Intérprete de talento reconhecido por público e crítica do Brasil e do
exterior, Clara Sverner teve sólida formação que se iniciou em São Paulo com o professor José Kliass. Aperfeiçoou-se mais tarde nos centros musicais mais
avançados, como o Conservatório de Genebra e o Mannes College of Music, de Nova Iorque. Premiada no Concurso Internacional Wilhelm Backhaus, ainda
adolescente iniciou a vitoriosa carreira que a tornou uma das mais prestigiadas
virtuoses brasileiras. Apresentou-se em recitais e concertos por todos os quadrantes do Brasil e em turnês para platéias da Europa, dos Estados Unidos, do Japão e de Israel. Em seus programas exibe um repertório que escolhe meticulosamente e onde inclui desde antigos virginalistas ingleses do século XVI até os principais representantes do século XX.
Privilegiando, antes de tudo, a qualidade estética, o arrojo da invenção e a carga expressiva das músicas que executa, Clara Sverner é uma artista inquieta que não se cansa de se aperfeiçoar, pesquisar e ousar. No domínio da música clássica brasileira, foi a principal responsável pela redescoberta da obras de Glauco Velasquez. Foi a pioneira, também, na revalorização da produção pianística de Chiquinha Gonzaga, a quem dedicou várias gravações. Na sua fecunda parceria com o saxofonista Paulo Moura, aboliu fronteiras, abriu-se para outros universos sonoros, explorando um repertório que abrangia desde os clássicos da nossa música popular, como Pixinguinha, até obras
especialmente compostas para o duo por Almeida Prado, Gilberto Mendes e Ronaldo Miranda.
A discografia de Clara Sverner, que reflete sua estética apurada e seu espírito de vanguarda, consiste em 26 títulos, distribuídos internacionalmente. O primeiro volume de “Mozart Por Clara Sverner” foi finalista do Premio Tim na categoria de música erudita. O vol 2 ganhou o premio de melhor disco
erudito, Prêmio TIM. O vol. 3 indicado ao Grammy Latino.
Festejada pelo público e crítica é a Íntegra das Sonatas de Mozart, em 2009. Apresenta-se num concerto inovador no Oi Futuro com imagens geradas a partir do piano pelo seu Filho Muti Randolph,em Junho de 2009 no Oi Futuro. Participa no disco solo Nós de Marcelo Camelo.
Em 2010, lança o cd “Chopin” que é indicado para o Grammy Latino 2011na categoria Melhor Álbum de Música Clássica.
Recital: Clara Sverner
Dia: 22 de março (Quinta)
Horário: 20 horas
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Estudantes, idosos acima de 60 anos e industriários mediante comprovação pagam meia entrada.