Frida Khalo e Sylvia Plath em cena

O espetáculo “Musas” será apresentado pela primeira vez em Goiânia. Imaginando como teria sido um encontro entre a pintora mexicana Frida Kahlo e a poetisa norte-americana Sylvia Plath, o premiado dramaturgo venezuelano Nestor Caballero escreveu a peça em 1983. Donas de uma existência vertiginosa, as artistas nunca se esbarraram, mas suas vidas sim. Dores, amores, homens célebres e infiéis, obras consagradas legadas à posteridade, de tudo elas tiveram em comum numa rotina de deixar em carne viva qualquer mortal.

  • (Foto: Divulgação)

Gaby de Saboya interpreta Sylvia Plath e Marcelle Sampaio vive Frida Kahlo. A cenografia elaborada por Desirée Bastos é composta por 12 caixões em cena, que servem para guardar os objetos manipulados pelas atrizes e como metáfora da morte, que permeia a vida das artistas. Na peça, a morte tem a conotação do dia dos mortos no México, que é um evento de celebração. “A opção de montar esse texto inclui a paixão que nutrimos pelas histórias das personagens, mas vai além. É de fundamental importância montar um texto latino-americano, com o qual poucas vezes temos contato na cena teatral brasileira”, destaca a atriz e produtora Gaby de Saboya.

A peça acontece no Teatro Sesi, nos dias 07 e 08 de setembro, às 20 horas. Os ingressos podem ser comprados no Bob´s Drive Thru, na Submarino Festas ou pelo cartão de credito no site: www.compreingressos.com.

Sobre as personagens:

Sylvia Plath nasceu no ano de 1932 em Massachusetts, Estados Unidos. Sua vida foi marcada por crises depressivas. Depois da primeira tentativa de suicídio, passou a ser tratada com eletrochoques e se recuperou. Escreveu um único romance, “A Redoma de Vidro” e também publicou a coletânea de poemas – The Colossus. Em 1963, suicidou-se com gás.

Frida Kahlo nasceu em 1907 em Coyoacán, no México. Teve uma vida intensa e engajada. Aos seis anos contraiu poliomelite, que deixou sequelas. Como passatempo, começou a pintar na adolescência. No decorrer da vida, a pintora precisou amputar dedos dos pés e, o que acabaram tornando-a viciada em morfina. Frida tentou o suicídio algumas vezes, mas morreu de pneumonia em 1954, deixando uma obra surpreendente.

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