- Reunião do Conselho Consultivo do Parque Estadual da Serra Dourada (Foto: Divulgação)
O Conselho Consultivo do Parque Estadual da Serra Dourada foi reativado em uma reunião na tarde de quarta-feira, no Colégio Lyceu de Goiás. A portaria que oficializou a reativação foi assinada pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Leonardo Vilela, em ato realizado também nesta tarde, em Goiânia.
O Conselho, que deve contar com 21 membros, tem o papel de conhecer, discutir, propor e divulgar ações do parque, criado em 2003, além de outras atividades relacionadas. Representantes do poder público e sociedades civis registradas devem fazer parte de sua composição. O Fica 2013 foi o momento escolhido para a reativação, aproveitando o embalo das discussões ambientais que acontecem durante o Festival.
O Parque Estadual da Serra Dourada faz limite com os municípios de Goiás, Mossâmedes e Buriti de Goiás. Prefeituras, Câmaras Municipais, agropecuaristas e moradores destas regiões foram convidados para participar do Conselho. A criação deste e de outros conselhos faz parte da Política Estadual de Unidades de Conservação, que tem o objetivo de ampliar as áreas protegidas e desenvolver os planos de manejo dos parques, de modo que recursos naturais sejam preservados, mantendo seu uso sustentável.
Os convidados lotaram uma das salas do Colégio Lyceu para discutir pautas como o prosseguimento da regularização fundiária do Parque e as próximas ações da Semahr neste sentido; além da apreciação do regimento interno do Conselho.
“Estamos retomando a gestão das unidades de conservação em Goiás e angariando recursos que serão destinados exclusivamente para a compensação ambiental destas áreas”, explicou a gerente de áreas protegidas da Semarh, Gilvânia Maria da Silva. No momento, a Semarh possui em caixa mais de R$2 milhões para esse fim.
“Nossos olhos estão voltados para a Serra Dourada e esse Conselho está sendo reativado justamente para acompanhar esse olhar”, explicou o diretor técnico do Parque Estadual da Serra Dourada, Pedro Paulo Godoi, que ressaltou ainda a importância do grupo como representação dos interesses da comunidade local. “Vamos usar esse canal de comunicação para levantar informações e discutir soluções viáveis para possíveis conflitos”, argumenta.
O trabalho de retomada de gestão do Parque está sendo planejado em seis etapas: levantamento e cadastramento de pessoas que possuem propriedades limítrofes ao Parque; medição e demarcação das terras (em fase de licitação); avaliação dos imóveis rurais, a cargo da Segplan; pesquisa dominial; análise e aprovação de negócios jurídicos, a cargo da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a aquisição dos imóveis rurais nos limites do Parque.