Minuciosamente estudada, a nova logomarca da Secult-Goiás foi produzida com base na palavra-chave “transformação”. Afinal, a mudança de Agepel para Secult-Goiás nos revela a vivência de um momento histórico: a transformação que o setor cultural em Goiás almejava e merecia. Dentro dessa proposta, destacamos junto à Central Estratégica os pilares estratégicos que ancoraram o trabalho embasado nos conceitos de diversidade, inovação, transparência, descentralização, democracia, modernidade, conexão, interatividade e economia criativa.
Definidos os pilares, partimos para um dos momentos mais prazerosos do processo criativo, que foi analisar o estudo iconográfico realizado pelo Sebrae-Goiás, durante a gestão de Gilvane Felipe à frente da pasta (2003 a 2006). A partir da análise, chegamos a um resultado que nos agradou bastante. Além de usar a paleta de cores do artista plástico Antônio Poteiro (1925-2010), utilizamos ícones que contam a história cultural do Estado desde o primitivismo até o folclore, passando pelo sagrado, a arquitetura histórica e a Art Déco.
Resultado
Eclesiastes Junior, diretor de Criação da Central Estratégica, define a importância de se utilizarem os ícones. “Integrar a iconografia do Estado à identidade visual da secretaria foi um caminho muito acertado. Afinal, nada mais correto que utilizar esses ícones para criar uma identidade inovadora sem perder as características culturais do Estado. Acho que foi uma ótima maneira de expressarmos tudo que a nova secretaria propõe sem ficarmos presos ao “pequi”, que, apesar de ser um grande ícone, não é o único.”
Para o superintendente de Ação Cultural da Secult-Goiás, Décio Coutinho, utilizar elementos da cultura de Goiás na logomarca da secretaria nos permite expressar valores, além de ser um fator de diferenciação que comunica o contexto e conceito desta gestão, apresentando nossas credenciais e fortalecendo nossa identidade e diálogo junto ao público goiano. “Pode-se dizer que o estudo iconográfico ampliou as possibilidades de diferenciar e valorizar as características goianas em produtos e serviços feitos em nosso Estado.”
Nos elementos iconográficos utilizados, estão os círculos de uma peça de cerâmica do século 17; faiança fina carimbada do século 19; a chave da igreja Matriz de Pirenópolis; o olho retirado de uma máscara referente às Cavalhadas; elementos da arquitetura histórica e tipografia inspirada no movimento Art Decó.
O Secretário Gilvane Felipe comemora o resultado: “A nova identidade visual da Secretaria de Estado da Cultura superou nossas expectativas, pois conseguimos, a partir de um estudo precursor do Sebrae em Goiás, reunir ícones representativos de nossos patrimônios materiais e imateriais que espelham parte de nossa identidade, diversidade cultural e biodiversidade”.