O musical infantil Branca de Neve e os Sete Anões, uma superprodução assinada por Luiz Roberto Pinheiro, é o destaque teatral do fim de semana. O espetáculo baseado no conto dos irmãos Grimm será apresentado no Teatro Goiânia, nos dias 18 e 19 de abril (sábado e domingo), sempre às 17 horas. O ingresso custa R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (estudante).
A estréia da turnê nacional de Branca de Neve e os Sete Anões ocorreu em 20 de março e conquistou o público e crítica da cidade de Salvador. O ator-mirim Rafael Campos, de apenas 9 anos e intérprete do anão Dunga, roubou à cena do lançamento do musical. Carismático, o ator é um dos grandes trunfos da peça de Luiz Roberto, que dá o pontapé inicial às comemorações das duas décadas de atuação da Pinheiro Produções Artísticas.
Além de Rafael Campos, o elenco de atores-anões conta com a
participação de Elza Sousa, mãe de Rafael, e João Oliveira, de 75
anos, que dá vida ao personagem Mestre, e outros. Essas participações enobrecem o meu musical. O João é um ator experiente, trabalhou durante anos no Circo Transcontinental e estava sem trabalho há algum tempo. Fico feliz em poder trazê-lo de volta ao palco, observa Luiz Roberto.
Outra participação afetiva de Branca de Neve e os Sete Anões é a atriz Karlla Braga, com quem Luiz Roberto trabalhou em vários musicais. Karlla é uma das melhores atrizes de Goiás. Sua performance é encantadora, elogia o diretor e adaptador. Ao todo, o elenco do musical emprega 14 atores goianos, que viajarão ainda pelo interior de São Paulo, Palmas e Brasília.
Branca de Neve e os Sete Anões segue o padrão de qualidade da
companhia teatral de Luiz Roberto Pinheiro. Sobressaem ainda no
musical: os nove e amplos cenários assinados por Roberto Rodrigues, o figurino luxuoso com referência as mil e uma noites árabes de Ana Maria Mendonça, as canções exclusivas de Can Kanbay e a caracterização dos personagens assinada pelo criador de efeitos especiais Franco Pimentel.
Embora já tenha encenado Branca de Neve e os Sete Anões na década de 1990, Luiz Roberto Pinheiro optou por remontar o musical para agradecer o seu fiel público. O clássico dos irmãos Grimm é a síntese das fábulas e nos leva magicamente ao reino do faz-de-conta, da pura magia, explica o criador, reforçando que o reino da fantasia é o carro-chefe de sua companhia.
