Dia Internacional da Mulher: conheça brasileiras que têm feito história

Seja no campo da arte, política ou saúde elas se destacam no ineditismo e protagonismo

Nesta sexta-feira (8), comemora-se o Dia Internacional da Mulher, data escolhida para celebrar as conquistas e motivar o protagonismo feminino. A data, é fruto de revoluções e narrativas femininas que fizeram, e fazem, história no contexto social. Separamos 7 personalidades brasileiras, que têm deixado sua marca, cada uma delas em sua área de atuação, inspirando gerações futuras. Confira:

Bia Haddad

(Foto: Reprodução/X)

Eleita “Mulher do Ano” em 2023 pela revista QG Brasil, Beatriz Haddad Maia se destaca no tênis mundial, ilustrando a maestria feminina no esporte. A paulista, de 27 anos, conquistou o maior título de sua carreira, até o momento, o troféu do WTA Elite Trophy, na China, em simples e duplas em novembro de 2023, compondo, então, o merecido título de 11ª colocada no ranking mundial da Women’s Tennis Association (WTA).

Em 2023, ela também foi semifinalista de Roland Garros, um dos principais torneios de tênis do mundo. Nenhuma tenista brasileira havia conseguido chegar à semifinal de um Grand Slam desde 1968, quando Maria Esther Bueno foi eliminada do US Open nas semifinais. Nesta sexta-feira (8) , Bia estreia no WTA 1000 de Indian Wells, na Califórnia.

Ludhmila Hajjar

Dia Internacional da Mulher
(Foto: Reprodução/Instagram)

A cardiologista Ludhmila Abrahão Hajjar é a primeira mulher a ocupar uma cadeira de Professora Titular da Disciplina de Emergências Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). A médica anapolina foi considerada uma das cientistas mais influentes do mundo em 2021 pela editora Elsevier. No mesmo ano, foi homenageada por suas contribuições no enfrentamento à Covid-19 pelo prêmio Mulheres na Ciência da Universidade de São Paulo.

Patricia Bonaldi 

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(Foto: Reprodução/ Instagram)

A estilista mineira Patricia Bonaldi é um dos principais destaques da moda brasileira atual. Recentemente, vestiu a cantora Beyoncé durante a turnê Renascimento. Ela comanda uma das maiores marcas brasileiras de roupa, a PatBo, levando brilho às passarelas durante as semanas de moda nova-iorquinas. Patricia saiu de operária de fábrica para comandar seu próprio negócio milionário. Devido ao sucesso de suas criações, atualmente, expande seus negócios com uma loja recém-inaugurada em Nova Iorque.

Lilia Schwarcz

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(Foto: Reprodução/ Instagram)

No dia 07 de março deste ano, a historiadora e antropóloga Lilia Katri Moritz Schwarcz passou a ocupar a cadeira número 9 da Academia Brasileira de Letras. Ilustrando o protagonismo feminino no âmbito acadêmico, Lilia é professora sênior do departamento de antropologia da Universidade de São Paulo e Visiting Professor em Princeton, nos Estados Unidos, contando com mais de 30 livros publicados. Além disso, é membra do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural (Iphan) e do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da República.

Entre suas obras já publicadas, destacam-se “Retrato em Branco e Negro” (1987); “Espetáculo das Raças” (1993, Prêmio APCA); “As Barbas do Imperador” (1998, Prêmio Jabuti livro do ano e Farrar Strauss & Girroux 2000); “Brasil: uma biografia” (com Heloisa Starling, 2015, finalista Prêmio Jabuti); e “Lima Barreto: triste visionário” (2018, prêmio Biblioteca Nacional, prêmio Anpocs, finalista Jabuti).

Erika Hilton

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(Foto: Reprodução/ Instagram)

No âmbito político, as mulheres brasileiras contam com Erika Hilton (PSOL), eleita, em 2022, a primeira deputada federal trans ao lado de Duda Salabert (PDT). Erika foi uma das dez mais votadas no estado de São Paulo, com 256.903 votos.

Neste ano, a bancada PSOL-Rede a escolheu para ser sua nova líder na Câmara dos Deputados, tornando-se a primeira parlamentar transexual a liderar uma bancada no Congresso Nacional. Ela se destaca atualmente por suas campanhas e imposições ao sistema conservador da política brasileira, reivindicando espaços e direitos às mulheres e à comunidade LGBTQIA+. A deputada é um dos maiores símbolos políticos do país.

Ana Carolina Côrte

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(Foto: Reprodução/ Instagram)

A médica Ana Carolina Côrte é a primeira médica de um clube profissional de futebol no Brasil. Um espaço que antes era reservado aos homens, hoje rompe barreiras ao instituí-la no cargo. Uma de suas principais causas é a inclusão feminina em ambientes predominantemente masculinos, como os estádios de futebol. Através de Ana Carolina, o Corinthians, time sob seus cuidados, teve o primeiro vestuário feminino na Arena Corinthians, em São Paulo.

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