A Feira de Arte Goiás (Fargo) já tem data confirmada para 2026. A 8ª edição do evento acontece entre 13 e 17 de maio, em Goiânia, e traz como principal novidade a ampliação da ocupação do Centro Cultural Oscar Niemeyer, que passa a ser ativado de forma mais abrangente. Além do Museu de Arte Contemporânea (MAC), a feira ocupará também a Galeria Cleber Gouvêa e a Esplanada Juscelino Kubitschek. O anúncio foi feito em uma publicação nas redes sociais da feira, assinada pelos idealizadores Wanessa Cruz, Sandro Tôrres e Anna Carolina Cruz.
No texto, o trio adianta que a próxima edição terá como foco a ampliação das experiências e dos espaços de encontro entre artistas, mercado e público. “A intenção é ampliar experiências, encontros e diálogos que atravessam a arte contemporânea”, destaca o comunicado, que também agradece “a todas as pessoas, instituições e agentes que fortaleceram o percurso coletivo” da feira ao longo dos últimos anos.
Desde 2017, a Fargo atua como um dos principais elos entre o mercado nacional e a produção de artes visuais no Centro-Oeste, reunindo galerias, coletivos, instituições e profissionais do setor. Além da exposição e comercialização de obras, a programação inclui um seminário nacional com palestras e debates voltados ao fortalecimento do mercado artístico e ao diálogo cultural. Na última edição, a feira homenageou Antônio Poteiro, um dos principais nomes da arte naïf em Goiás e no Brasil, reafirmando o compromisso do evento com a valorização de artistas fundamentais para a história da arte no país.
Território como linguagem
Para 2026, a Fargo apresenta o cerrado como princípio conceitual e visual da feira. A proposta parte do território não como representação literal, mas como um sistema de referências que orienta narrativa, identidade visual e curadoria.

De acordo com o texto divulgado pelos organizadores, a paleta cromática da edição nasce da terra vermelha do cerrado, combinando tons profundos e variações quentes que evocam solidez, movimento e vitalidade. Elementos gráficos inspirados em frutos, paisagens e texturas naturais reforçam a ideia de diversidade, resistência e regeneração. “A Fargo 2026 nasce do encontro entre território, pensamento e criação. Mais do que um evento, a feira se afirma como uma plataforma viva de articulação entre artistas, mercado e público”, afirma o manifesto.
A Fargo é produzida pela Arte Plena – Produção em Cultura, empresa especializada em produção cultural e mercado de arte, com atuação na compra e venda de obras e acervos regionais e nacionais. A feira também conta com o Studio ACCRUZ, escritório responsável pelos projetos de curadoria, expografia e montagem.













