Espetáculos em Brasília

A Comédia Como Ela É

O espetáculo “A Comédia Como Ela É” é um drama. Fala sobre dor, tristeza, sofrimento, vingança, ódio, perseguição, inadimplência e dor de novo. É uma coletânea de esquetes que demonstram que a comédia nada mais é o que o sofrimento dos outros. São histórias hilárias, que abordam os mais variados temas do cotidiano, como o trabalho em equipe, sonhos, rotina e sobretudo, o amor. O espetáculo acontece no Teatro La Salle, nos dias 20 e 21, 27 e 28 de fevereiro de 2010 (Sábados às 19 e 21h e domingos às 21h). Ingressos: Setor 1: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00* (meia-entrada) Setor 2: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada).

Mas a comédia é também a língua da alma, de acordo com a máxima de Cervantes, é um caminho belo para a prática do ócio criativo, o exercício da mais alta e significante qualidade dos seres humanos: a alegria. É em busca dessa alegria que o G7 apresenta uma Julieta virgem, esquivando-se de um Romeu malandrinho, um pinguim que quase voa e precisa apagar o fogo de uma foloresta comandada por um Leão afetado, uma novela mexicana em que Assusçena foge de seu irmão malvado, Luís Antônio Camarra, para morrer nos braços de Nicolai Braushniev e um momento romântico onde a plateia é estimulada a declarar o seu amor e ganhar prêmios. Enfim, “A Comédia Como Ela É”: engraçada.

Como Passar em Concurso Público

O espetáculo “Como Passar em Concurso Público” está em cartaz no Teatro La Salle (SGAS 906), em Brasília. A peça, encenada pelo grupo G7, mostra as etapas enfrentadas pelos candidatos para tentar passar na prova, que vão desde a pressão familiar até a devoção religiosa. Dias 06 e 07 (Sábado às 19 e 21h e domingo às 21h) e 13, 14, 15 e 16 de fevereiro de 2010 (Sábado às 19h e 21h e domingo, segunda e terça de carnaval às 21h), no Teatro La Salle, às 21 horas, em Brasília.

A montagem conta a história de José Brasil, um “concurseiro” em busca da aprovação. Desde seu nascimento, Zé Brasil é incitado a se tornar um técnico judiciário. Em certos momentos da peça há um tipo de público que se identifica mais. Quando chega quase ao fim do espetáculo, há uma cena sobre repartição pública que as pessoas entre 40 e 60 anos dizem gostar mais.

No elenco também estão os atores Benetti Mendes, Frederico Braga e Rodolfo Cordón, responsáveis também pela autoria do texto e da direção.

Clarice Lispector – A Hora da Estrela

Clarice Lispector – A Hora da Estrela

Chegou a vez de o público brasiliense conferir a exposição Clarice Lispector – A Hora da Estrela, criada para lembrar os 30 anos da morte da escritora. A mostra que tem curadoria de Júlia Peregrino e Ferreira Gullar e cenografia de Daniela Thomas e Felipe Tassara ficará no Centro Cultural Banco do Brasil de 2 de dezembro deste ano até 14 de março de 2010. A exposição já foi vista por 500 mil pessoas no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, e no CCBB do Rio de Janeiro. A exposição será realizada Terça, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado, Domingo, das 9h às 21h.

Clarice Lispector – A Hora da Estrela foi construída a partir do texto da autora nascida na Ucrânia, mas criada em Pernambuco e no Rio de Janeiro. Os curadores Júlia Peregrino e Ferreira Gullar pretendem revelar um pouco da alma da autora, que continua a ocupar, mesmo após três décadas de ausência, um lugar único na literatura brasileira.

Na mostra, o espectador percorrerá espaços que apresentam um apanhado da vida e da obra de Clarice Lispector. “O objetivo é oferecer ao espectador uma introdução à riqueza do universo de Clarice. Quem conhece irá desfrutar; quem não conhece será instigado a conhecer, ser um novo leitor de Clarice”, explica a curadora Júlia Peregrino. “O espaço expositivo levará o visitante a uma viagem pela obra de Clarice Lispector, em um ambiente lúdico e que deverá ser explorado e descoberto”, completa.

Logo na entrada, o público vai encontrar imagens ampliadas do rosto de Clarice Lispector impressas em filó preto, que revelam aos que se aproximam frases da escritora. Neste espaço, as pessoas poderão entrar na cabeça daquela que, na opinião do poeta Ferreira Gullar, “tentou dizer o indizível sabendo que não poderia fazê-lo”.

A exposição pretende traduzir o caráter reservado e introspectivo da autora através de uma ambientação intimista. Carteiras de identidade, cartas, manuscritos e cadernos de notas estarão em gavetas, que serão abertas pelo público para revelar o seu conteúdo. Todos os documentos exibidos pertencem ao Acervo Clarice Lispector, sob a guarda do Arquivo-Museu da Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa. A mostra também vai apresentar imagens de um documento e algumas fotos do Arquivo Nacional, assim como fotografias arquivadas no Instituto Moreira Salles.

Monólogo A Cela

A trama versa sobre a última noite de uma detenta na prisão. Aproveitando uma liberação condicional antecipada, a libertada passa a sua última noite na cadeia, sozinha em uma cela especial, asseptizada, entre dois mundos, entre o dentro e o fora, entre o presente e o futuro. Encarcerada e com 33 anos, passou 16 anos na cadeia depois de ter matado seu marido. O espetáculo acontece nos dias 06/01, 08/01, 09/01, 10/01, 15/01, 16/01, 17/01, 22/01, 23/01, 24/01, 29/01, 30/01, 31/01, Sexta, Sábado, Domingo, às 20 horas, no Teatro Mapati, em Brasília. Os ingressos custam R$ 15,00 (meia) e R$ 30,00 (inteira).

No aqui e agora desta noite, ela conta, ela se conta: as lembranças, as repreensões, as recompensas, as amizades com as detentas, o trabalho nos ateliês, a saudade dos filhos e o medo. Este medo terrível de sair, de re-enfrentar uma realidade que ela não conhece mais. Medo do exterior. Medo dos outros. Medo da vida. Enfim, um medo que cada um de nós, às vezes, na intimidade de nossa própria solidão, conhece, talvez.

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