O público já pode conhecer as histórias de Andréa Mota, Cristal Lobo, Layla Monteiro, Roseli Tavares, Tana Lobo e Thaily Semensato, protagonistas de “Poderosas do Cerrado”, novo doc-reality produzido pela Boxfish, com direção de Rico Perez e roteiro de Ed Cruz. A série estreou no Globoplay no dia 29 de outubro, para assinantes do plano premium, e chega ao GNT nesta quinta-feira, 30 de outubro, às 21h45. A produção retrata a vida de seis mulheres que conciliam negócios, família e vida social em Goiânia, mostrando diferentes facetas do poder feminino.
Segundo Patrícia Koslinski, head de Conteúdo de Variedades em Produtos Digitais da Globo, o projeto inaugura uma nova forma de narrar o protagonismo feminino fora do eixo Rio-São Paulo. “São elas contando suas histórias, não sou eu, não é uma apresentadora com um olhar estrangeiro. É sobre a potência feminina em sua essência”, afirmou durante coletiva de imprensa.
As Poderosas do Cerrado abrem suas rotinas para mostrar que o sucesso é feito de escolhas, disciplina e apoio mútuo. Cada uma, a seu modo, aprendeu a equilibrar a vida profissional, a maternidade e os compromissos sociais sem perder a autenticidade. “Aprendemos a definir prioridades e entender que o tempo a gente é quem faz. A chave é a organização”, afirma Cristal Lobo, empresária e mãe. Já Thaily Semensato destaca a importância de criar limites: “Com os filhos, o importante não é a quantidade, mas a qualidade do tempo. Quando estou com ele, me desligo do celular e da empresa.”
O reality busca redefinir o que significa ser poderosa. Para as protagonistas, o poder não está apenas em conquistas materiais, mas na liberdade de fazer escolhas, na autonomia emocional e no amor que as sustenta. “Ser poderosa é ter saúde e o amor de quem eu amo”, diz Andréa Mota. Cristal Lobo enxerga o poder na independência: “Está muito relacionado à autonomia, a não depender de nada nem de ninguém para tomar decisões.” Para Thaily, a força está na liberdade e no respeito conquistado: “É aquela mulher que é vista sem precisar gritar, é respeitada pelos seus resultados.” Tana Lobo complementa: “Ser poderosa é ter coragem de ser quem a gente quer ser. O poder não está em mandar, mas em viver com autenticidade.”
Goiás além dos estereótipos
Mais do que um retrato da vida social, “Poderosas do Cerrado” pretende reposicionar a imagem de Goiás, mostrando uma capital vibrante, moderna e criativa. As participantes enxergam a série como uma vitrine do potencial econômico e cultural da região.
“Goiânia já está muito bem posicionada e o reality vai fortalecer essa visão a nível nacional”, avalia Thaily Semensato. “Vai mostrar que aqui não vivemos só de sertanejo ou do agro. Temos mulheres empreendedoras, gastronomia incrível e uma cidade que não perde para nenhum lugar do mundo.”, acrescenta.
Para Layla Monteiro, o programa é também um espelho de mudança. “Tenho orgulho de ser goiana. O programa vai mostrar que Goiás é uma cidade incrível e diferenciada.” Cristal Lobo reforça que o “reality vai combater o estereótipo de ‘roça’ e mostrar a potência econômica e cultural de Goiás. Conservamos aspectos únicos, como o convívio familiar, que as grandes capitais já perderam.”
Expectativa
A estreia desperta ansiedade e entusiasmo entre as participantes, que reconhecem a dimensão do alcance e se dizem preparadas para a repercussão. “Fico feliz com o que vi das chamadas. A série vai mostrar o que as pessoas nem imaginam além da ostentação”, comenta Tana Lobo. Roseli Tavares aposta na autenticidade: “O poder não é só dinheiro, é a vida. Tenho certeza de que vai viralizar.” Já Layla Monteiro se diz animada em “furar a bolha
de seguidores segmentados e mostrar a essência da mulher que vive aqui em Goiás.”
As Poderosas do Cerrado

Andréa Mota é empresária, dona de fazenda, de imóveis e de uma empresa de envasamento. Está casada há 30 anos com Fernando e é mãe de cinco filhos, três do atual casamento e dois do relacionamento anterior com o cantor Leandro, falecido em 1998. Ela conta que é avessa aos excessos e que seu maior prazer é receber familiares e amigos em casa, mas é apaixonada por joias e bolsas, principalmente das grifes Louis Vuitton e Chanel.
As irmãs Tana e Cristal Lobo estão entre os nomes mais requisitados do país. Há fila de espera para conseguir uma festa ou evento produzido pela empresa delas, a Vero. Se conhecem e se completam profundamente, mas brigam sem filtros. Mães, empresárias e companheiras, as irmãs veem o dinheiro como consequência do trabalho suado. As duas, assumidamente, gostam de marcas, ou como dizem, “coisas de qualidade”. Além disso, são adeptas de viagens e bons restaurantes.
Layla Monteiro é influenciadora com mais de 1 milhão de seguidores e queridinha das marcas voltadas para o público A+. Nas redes sociais, mostra seu dia a dia e fala sobre como é viver com o diagnóstico de esclerose múltipla. Afirma que tem uma legião de fãs que a defendem e torcem por ela e conta que nunca levou hate ou foi cancelada. Sua fortuna foi construída com o trabalho na internet. Mesmo quando expõe seu closet repleto de Chanel, sua grife do coração, ou a coleção de bolsas Birkin, garante que não beira à ostentação.
Thaily Semensato é empresária e dona, ao lado do marido, da Casa da Bebida, a maior distribuidora online de destilados do Brasil. Natural do Paraná, viu a vida mudar ao se mudar para Goiânia. A empresária do interior, que usava Carmen Steffens, pôde comprar sua primeira Dolce & Gabbana. Tem uma vida agitada e divide sua rotina entre os filhos, o trabalho, a academia e os eventos. Se considera poderosa, o que, em sua visão, é mais importante do que ser apenas rica.
Roseli Tavares é pecuarista, dona de cinco fazendas de criação de bois. Nasceu rica e aprendeu o ofício da terra com a família. Apesar do jeito simples, que gosta de ressaltar, não dispensa o luxo de hotéis cinco estrelas, restaurantes estrelados e bolsas Hermès. Casada, mãe de dois filhos e avó, ela vive no campo, onde gosta de colocar os pés, as mãos e as botas caríssimas na terra. Mesmo com o jeito extrovertido, se diz reservada e cautelosa com o que expõe sobre sua vida.
Força feminina
Para o GNT, o projeto reforça o compromisso da emissora com narrativas que celebrem a diversidade e a autenticidade feminina. “Estamos sempre buscando histórias onde a força feminina é central, mas, principalmente, onde as histórias humanas vão tocar e serão universais”, explica Patrícia Koslinski.
Segundo ela, “Poderosas do Cerrado” é um passo adiante na missão de celebrar a brasilidade contemporânea e ampliar a representação de diferentes mulheres no país. “Não é apenas sobre o luxo ou o que poderia ser chamado de futilidade, mas sobre a potência feminina em sua essência. São histórias reais, contadas por elas mesmas.”














