Com apoio do Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo, a Fieg organiza missão prospectiva ao estado americano do Texas, de olho em oportunidades de negócios em setores estratégicos da indústria goiana. Reunião de alinhamento da programação preliminar da viagem, realizada nas instalações do consulado na capital paulista, contou com participação presencial do vice-presidente da Fieg Flávio Rassi, que foi recebido pelo especialista em internacionalização do programa SelectUSA, André Leal. O encontro foi acompanhado virtualmente pelo vice-presidente André Rocha, pelo superintendente da Fieg, Lenner Rocha, pela gerente sindical, Denise Resende, e pelas assessoras técnicas do Centro Internacional de Negócios (CIN), Juliana Tormin e Alessandra Marynna.
De acordo com Flávio Rassi, o objetivo é compartilhar boas práticas, intensificar o fluxo de investimentos e apoiar a internacionalização de indústrias goianas. “O Texas é o segundo maior destino de investimentos brasileiros nos Estados Unidos. O estado se destaca em setores líderes na economia goiana, como farmacêutico, mineração, automobilístico, construção civil e agrobusiness. Queremos proporcionar essa troca de conhecimento e tecnologia em áreas reconhecidamente como vocações goianas para aumentar a competitividade do que produzimos e a entrada de nossos produtos no maior mercado consumidor do mundo”, explica.
Para tanto, a agenda da missão prevê visitas técnicas em indústrias de carnes, biotecnologia e automobilísticas, empresas de tecnologia, institutos de pesquisa, agências de negócios e ao porto de Houston. Considerada a segunda maior economia dos EUA, o Texas movimenta PIB de US$ 1,8 trilhão, sendo o estado que mais exporta nos Estados Unidos e sede de mais de 50 empresas listadas na Fortune 500. Outro destaque é a infraestrutura logística, com mais de 382 aeroportos e 16 portos.
A analista de Comércio Exterior do CIN-Fieg Juliana Tormin destaca a força da economia norte-americana e observa que a atual conjuntura de valorização do dólar beneficia a competitividade de produtos brasileiros no mercado dos EUA. “Diante de uma conjuntura crítica na Europa, tanto econômica quanto política, percebemos uma oportunidade para que nossas indústrias estreitem relações comerciais com os Estados Unidos, como forma de driblar possíveis quedas nas exportações para a Zona do Euro. A expectativa é de que o dólar siga valorizado, enquanto o radar já sinaliza queda na cotação do euro e libra esterlina”, explica.
Responsável pela organização da missão empresarial, o Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fieg apoia empresas que buscam se preparar para entrar no mercado internacional. Dentre os serviços ofertados, estão consultorias, programas de internacionalização, emissão de documentos, projetos de inteligência comercial e cursos de qualificação em exportação e importação. Mais informações pelo telefone (62) 3501-0044.