Greenpeace desenvolve peças sustentáveis para pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade

Campanha “Vestir a bandeira, defender o clima” utilizou uma bandeira de 20 metros como matéria-prima
Greenpeace
Na foto, Erika Hilton, Vitor DiCastro e Pepita estrelam a campanha (Foto: Tamara dos Santos/ Divulgação)

Moda e sustentabilidade caminham juntas para construir um futuro ambiental próspero. Combinando esses fatores com a responsabilidade social, o Greenpeace desenvolveu jaquetas e bolsas destinadas a pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade em São Paulo.

A ação, denominada “Vestir a Bandeira, Defender o Clima”, utilizou como matéria-prima uma bandeira de 20 metros usada pela ONG durante o Dia Mundial das Cidades em 2023. A iniciativa conta com a parceria das organizações Cabrochas, uma marca de moda sustentável de Pernambuco, e Casa 1, um projeto de acolhimento para jovens expulsos de casa devido às suas orientações sexuais e identidades de gênero.

Na internet, influenciadores digitais como Vitor DiCastro, a cantora Pepita e a parlamentar Erika Hilton são os rostos da campanha, promovendo sustentabilidade, moda e justiça social.

Logística reversa

As jaquetas da iniciativa “Vestir a Bandeira, Defender o Clima” seguem o conceito de logística reversa, que permite a reutilização de produtos e materiais em novas peças, prolongando o ciclo de vida desses itens. Segundo a organização sem fins lucrativos Global Fashion Agenda, a indústria da moda é a segunda mais poluidora do mundo, perdendo apenas para a indústria petrolífera, a maior vilã da crise climática.

“Cada peça produzida nesta ação é única, o que comprova a eficiência da logística reversa. Através do upcycling (ressignificação têxtil ou reciclagem criativa), acolhemos a diversidade de sermos muitos, únicos e importantes em nossas existências”, explica Maria Gabrielly, criadora da Cabrochas.

Greenpeace
(Foto: Tamara dos Santos/ Divulgação)

Deixe um comentário