O documentário “Ode aos Corpos Reais” dirigido e roteirizado por Fabiana Assis e produzido por Marcelle Vaz, da Augusta Robusta, será lançado nesta sexta-feira (16), às 18h, no perfil do Instagram da marca, onde também estará disponível o making of fotográfico do filme. E de 17 a 19 de dezembro, partindo da Vila Cultural Cora Coralina, às 14h, acontece a ação de distribuição de catálogos e colagem de cartazes (lambes) com frases empoderadoras e de combate à gordofobia por espaços culturais de Goiânia.
As ações compõem o projeto “Ode aos Corpos Reais”, contemplado pelo Edital de Arte Feminina da Lei Aldir Blanc. “A ideia é demonstrar como o processo de fabricação das roupas da Augusta Robusta e o trabalho de ativismo que exerce em prol de uma moda mais democrática, inclusiva e sustentável são a própria definição de arte feminina feita por mulheres para mulheres”, afirma Marcelle Vaz, idealizadora do projeto e da marca Augusta Robusta.
O objetivo do projeto é provocar o olhar sobre o corpo real, chamado erroneamente de “fora do padrão”, com suas curvas, celulites e dobras naturais, para ampliar e repensar a representatividade dos diferentes corpos femininos. “Queremos sublimar o ódio contra nossos corpos e homenageá-los com uma ode, para que possamos ter um olhar mais afetuoso sobre nós mesmas”, reflete Marcelle.
O documentário conta a história da criação da marca de moda goiana Augusta Robusta, que tem o vestir como uma atitude política. No filme, acompanhamos as inspirações e motivações de Marcelle e os depoimentos de mulheres com corpos reais. Os relatos contam como o posicionamento delas diante de um mundo dominado pelos padrões impositivos do que é belo foram transformados a partir do momento que passaram a usar as roupas da Augusta Robusta.
“Quando a Marcelle me chamou para pensar o roteiro e a direção do filme, eu logo já pensei que tínhamos que misturar cenas do documentário com a vida dela, porque as duas histórias caminham juntas. Escutar os depoimentos de tantas mulheres foi uma experiência bem mais forte e inspiradora do que eu imaginei, fiquei emocionada em muitos momentos das entrevistas”, revela a premiada cineasta Fabiana Assis, diretora e roteirista do documentário.