Diferentes estações modificam a paisagem, os hábitos dos animais locais e conferem uma beleza única ao Pantanal. Em setembro, durante o feriado da Independência do Brasil, que vai de 7 a 11 de setembro, o Refúgio Ecológico Caiman (REC) estará no pico da estação da seca e é durante esta estação que o contato e a observação de animais são mais fáceis e recorrentes.
Com uma área de aproximadamente 53 mil hectares, a Estância Caiman, hoje Refúgio Ecológico Caiman (REC), surgiu em 1985. A denominação de REC visa reunir as três atividades que dividem o mesmo espaço físico: Estância Caiman (fazenda de criação extensiva de gado de corte), Pousada Caiman (operação de ecoturismo pioneira no Pantanal de Mato Grosso do Sul) ePrograma de Conservação da Natureza, que além de parceiros com diversos projetos científicos como o Projeto Arara-Azul e o Projeto Papagaio-Verdadeiro, desenvolve amplo contato e intercâmbio com universidades e mantém uma Reserva Particular de Patrimônio Natural de 5, 6 mil hectares.
Todas essas atividades têm como objetivo, a troca de informação e experiências, com uma gradual interdependência entre todas elas. O resultado é o maior controle das ações econômicas e ambientais, que deverão sempre procurar atingir a sustentabilidade da presença do homem no Pantanal, em harmonia com o meio ambiente.
Para o feriado de 7 de setembro o Refúgio Ecológico Caiman (REC), irá operar nas duas Pousadas – Baiazinha e Cordilheira – com sua tradicional reserva individual, o sistema FIT (frequent independent traveller). Neste sistema, a diária na Pousada Cordilheira, em apartamento suíte single ou duplo sairá por R$ 1.999. Já na Pousada Baiazinha, em apartamento standard single ou duplo, irá custar R$ 1.671. O sistema FIT inclui programação de passeios fixos, semanais, com muitos atrativos, passeios temáticos e workshops. Embora sejam aceitas crianças somente com idade superior a 8 anos, existe a exceção para crianças com idade inferior à esta, desde que o solicitante reserve todos os apartamentos de uma das pousadas. O valor das tarifas de crianças e adultos é o mesmo.
Sobre os projetos ambientais
Criada oficialmente em 2004, a RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural) e seus 5,6 mil hectares abrigam e garantem a proteção de muitas espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes. Com o objetivo de desenvolver parcerias com projetos nacionalmente reconhecidos e de grande impacto em prol da conservação do Pantanal, o REC vem ganhando projeção nacional e internacional e, atualmente, abriga projetos de preservação de espécies em extinção. São eles: Projeto Arara Azul (coordenadora Neiva Guedes) e Projeto Papagaio Verdadeiro(coordenadora Gláucia Seixas), que visam acompanhar e monitorar a evolução destas espécies ameaçadas de extinção.
A área da RPPN foi escolhida com o auxílio da equipe da Universidade de São Paulo, ESALQ, através de fotos de satélite e engloba a mais representativa região da fazenda, de forma que o maior número de diferentes habitats esteja dentro dela. Podemos encontrar nestes 5,6 mil hectares: cerradões, campinas, carandazais, cerrado baixo, vazantes, corixos, capões e cordilheiras