Veterinária alerta sobre plantas tóxicas para os pets na Primavera

Especialista da DogHero comenta sobre cuidados com os pets na estação mais florida do ano
plantas tóxicas para os pets
Antúrio (Foto: Luxber/ Pixabay)

A primavera, estação mais florida do ano, tem início no dia 22 de setembro e segue até o dia 23 de dezembro. O período é esperado principalmente por aqueles que adoram as flores e plantas em casa, mas, para os pais e mães de pets, ter plantas e animais em casa pode gerar uma preocupação maior. Segundo a veterinária Amanda Peres, da DogHero, maior empresa de serviços para pets da América Latina, existe uma boa parcela de plantas tóxicas para os pets que podem prejudicar a saúde dos animaizinhos e até levá-los à óbito.

Geralmente o cãozinho vai ficar longe das plantas tóxicas. Mas, por curiosidade – em especial os filhotes – ou até mesmo por tédio, os pets podem acabar comendo alguma parte dessas plantas e acabar intoxicados. Todas as plantas tóxicas para animais contam com um princípio ativo que provoca a irritação e sensação de queimação na boca, língua e lábios, salivação excessiva, vômito e dificuldade para engolir. Ainda, o contato com os olhos pode causar lacrimejamento e sensibilidade à luz. De acordo com a profissional, as plantas tóxicas mais comuns para cães são: Antúrio, comigo-ninguém-pode, costela de adão, espada de são Jorge, jiboia, azaleia, espirradeira, begônia, babosa, bico-de-papagaio, dama da noite, hibisco, hortênsia, samambaia e tulipa.

“O ideal é que o pai e mãe de pet pesquise sobre as plantas venenosas e quais são os principais riscos à saúde do seu cachorro. Caso o tutor descubra que já tem uma planta tóxica em casa, ele deve mantê-la fora do alcance do animalzinho. Uma opção é colocar o vaso em uma prateleira, em locais mais altos para que o pet não tenha acesso”, comenta a veterinária.

Caso o pet acabe comendo a planta tóxica ele irá apresentar os sintomas como vômito, mal-estar, diarreia e náusea. Assim que o tutor perceber que o pet sofreu intoxicação, o melhor a fazer é limpar a boca dele com água quente para retirar quaisquer resquícios de planta ou de seiva que ficou no local. “O tutor não deve nunca provocar vômito ou oferecer algo ao cãozinho para comer ou beber, nem água ou leite – como muitos tutores costumam fazer”, alerta a especialista da DogHero. Em seguida, o tutor deve procurar imediatamente o veterinário de confiança e levar uma foto ou amostra da planta que o pet ingeriu pois, assim, o especialista irá reconhecer a planta que causou intoxicação para orientar o melhor tratamento.

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Babosa (Foto: Suelen Lopes / Pixabay)

Hortência (Foto: Mammiya/ Pixabay)

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