Filipe Fortunato deu uma boa notícia sobre quem quer trabalhar de casa: os riscos são bem menores que das empresas convencionais
Cada ano que passa aumenta mais o número de pessoas que prefere trabalhar de casa. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou que de 2003 para cá, caiu 31% o número de profissionais trabalhando em empresas físicas e aumentou em 295% os home baseds. Tendência no mercado de agências de viagens, esse novo modelo de negócio foi discutido no 39º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens e Feira das Américas – Abav 2011.
O sócio e CEO da Tia Augusta Turismo, Filipe Fortunato, deu uma boa notícia sobre quem quer trabalhar de casa: os riscos são bem menores que das empresas convencionais. Apesar da quebra de paradigma que as pessoas vão ter que enfrentar, pois vão encontrar preconceitos, principalmente, por parte das pessoas mais antigas no mercado, há muitos pontos positivos para se destacar. O principal deles é o custo. Com utilização da residência, não é preciso arcar com despesas e impostos de uma agência física. Você faz o seu próprio tempo de trabalho e o stress é bem menor.
Por outro lado, Fortunato alerta para os cuidados. “É preciso manter a disciplina, pois trabalhando em casa, você tem ouros atrativos. Respeitar o horário comercial é importante”, alertou.
O executivo também deu dicas para quem pretende investir nos home baseds. Ficar atento onde será o local de trabalho em casa é uma delas. “Escolha um lugar isolado dos demais cômodos. Essa atitude evita que durante uma ligação se ouça um latido de cachorro ou choro de criança”, explicou.
Além disso, ele aconselhou o uso de uma linha de telefone exclusiva para empresa para evitar que pessoas estranhas atendam. “Uma grande aliada do agente é a internet. Você não precisa ir tão longe para obter informações de determinados lugares. Basta acessar ferramentas online que logo terá a resposta. Já existem tradutores para quem não tem conhecimento de outras línguas. Os avanços tecnológicos permitem você formar pacotes de viagens para os clientes sem sair de casa”, disse.
Filipe destacou a importância do agente de viagem, trabalhando ou não em esquema de home based, no mercado de turismo. “O turista quer um intermediário. Ele não vai comprar uma passagem para Paris e acabar parando no subúrbio francês por falta de informação”, destacou.