MAC recebe maior exposição já realizada sobre artista de Goiás

<p><img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://revistazelo.com.br/public/backend/midias/tinymce/NEWS/Boi%20-%201958%20-%20Colecao%20PUC.jpg" alt="Boi (1958) – Cole&ccedil;&atilde;o PUC" width="800" height="664" /></p>
<p style="text-align: justify;">Em comemora&ccedil;&atilde;o ao centen&aacute;rio do artista, o Museu de Arte Contempor&acirc;nea de Goi&aacute;s (MAC Goi&aacute;s) abre em dezembro a maior mostra j&aacute; realizada sobre Frei Nazareno Confaloni (1917-1977) – e a mais completa sobre um artista "goiano". O vernissage de &ldquo;ABC Confaloni – Modernidade inaugural e outras obras&rdquo; est&aacute; marcado para a pr&oacute;xima sexta-feira (8), &agrave;s 18 horas, com a presen&ccedil;a de autoridades, familiares do frei vindos da It&aacute;lia e convidados.</p>
<p style="text-align: justify;">A exposi&ccedil;&atilde;o fica aberta ao p&uacute;blico a partir do dia seguinte, s&aacute;bado (9). &Agrave;s 9h30, o MAC vai oferecer um caf&eacute; da manh&atilde; aos visitantes, seguido por uma roda de conversa com Rossella Orsini, sobrinha do artista. A entrada &eacute; franca.</p>
<p style="text-align: justify;">&ldquo;ABC Confaloni&rdquo; traz cerca de 300 obras, entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, afrescos e objetos pessoais pertencentes a colecionadores locais, nacionais e familiares do artista. O conjunto engloba diversas t&eacute;cnicas, suportes e temas, entre eles retratos, paisagens, casarios, personagens populares e religiosidade. H&aacute; obras que nunca foram expostas, em especial as que v&ecirc;m da It&aacute;lia.&nbsp;E h&aacute; ainda a reconstitui&ccedil;&atilde;o, em tamanho real, de seu &uacute;ltimo ateli&ecirc;, conforme deixado quando de seu falecimento, em junho de 1977, aos 60 anos de idade – 27 deles vividos em Goi&aacute;s.</p>
<p style="text-align: justify;">Os itens foram mapeados e reunidos pelo produtor cultural, bi&oacute;grafo e pesquisador Px Silveira, idealizador da mostra. Silveira pesquisa a obra do frei desde a d&eacute;cada de 1980 e &eacute; autor de&nbsp;<em>Conhecer Confaloni</em>&nbsp;(premiado pela PUC, em sua 3&ordf; edi&ccedil;&atilde;o) e&nbsp;<em>Tempo Confaloni</em>&nbsp;(a ser lan&ccedil;ado com a mostra). Tamb&eacute;m realiza o projeto&nbsp;<em>Raisonn&eacute; Confaloni</em>, iniciado em 2013. A curadoria pensada por ele – e dividida em curadorias setoriais, para as quais convidou Dayalis Perdomo (hist&oacute;ria), S&aacute;ida Cunha (obras internacionais) e Neusa Baiocchi (documentos) – permite conhecer as diferentes fases da vida e da obra do artista, mostrando-o por inteiro, sem recortes.</p>
<p style="text-align: justify;">J&aacute; a expografia, assinada conjuntamente por Px Silveira, Gilmar Camilo e Cleandro Jorge, conta com recursos c&ecirc;nicos e eletr&ocirc;nicos para levar o observador a um percurso que se estende de 1935 a 1977, de forma a inspir&aacute;-lo e faz&ecirc;-lo se aproximar do artista, transparecendo seu processo de cria&ccedil;&atilde;o e sua vis&atilde;o de mundo.</p>
<p style="text-align: justify;">Em parceria com a produ&ccedil;&atilde;o da mostra, o MAC Goi&aacute;s preparou uma s&eacute;rie de atividades para os meses de dezembro, janeiro e fevereiro. A agenda prev&ecirc; lan&ccedil;amentos de livros, palestras e encontros para tratar da vida e da obra de Confaloni, personagem que deixou uma marca indel&eacute;vel na sociedade, na cultura e na arte goiana.<br /> &nbsp;<br /> <strong>Trajet&oacute;ria</strong><br /> Giuseppe Confaloni nasceu em Grotte di Castro, It&aacute;lia, em 1917. Chegou a Goi&aacute;s em 1950 como parte da miss&atilde;o evangelizadora da Igreja Cat&oacute;lica na Am&eacute;rica. Sua primeira tarefa foi pintar os afrescos da Igreja do Ros&aacute;rio, na antiga capital do Estado, a cidade de Goi&aacute;s.</p>
<p style="text-align: justify;">J&aacute; em Goi&acirc;nia, pintou tamb&eacute;m os afrescos da Igreja de S&atilde;o Judas, no Setor Coimbra, da Esta&ccedil;&atilde;o Ferrovi&aacute;ria de Goi&aacute;s e da antiga sede da Companhia Energ&eacute;tica de Goi&aacute;s (Celg), pr&eacute;dio hoje ocupado pela Secretaria de Estado da Educa&ccedil;&atilde;o, Cultura e Esporte (Seduce).</p>
<p style="text-align: justify;">Fundou a Escola Goiana de Belas Artes – primeira escola de arte, precursora do movimento modernista e fomentadora da arte em Goi&aacute;s. Entre os artistas influenciados por Confaloni est&atilde;o nomes referenciais das artes visuais no Estado, como Amaury Menezes, Siron Franco e Ana Maria Pacheco.<br /> <br /><strong>Anote!</strong><br /> <strong>Exposi&ccedil;&atilde;o &ldquo;ABC Confaloni &ndash; Modernidade inaugural e outras obras&rdquo;</strong><br /><strong>Quando:</strong> 9 de dezembro de 2017 a 25 de fevereiro de 2018<br /> <strong>Abertura para convidados:</strong>&nbsp;8 de dezembro (sexta-feira), 18 horas, com autoridades e imprensa<br /><strong>Onde:</strong>&nbsp;Museu de Arte Contempor&acirc;nea de Goi&aacute;s/Centro Cultural Oscar Niemeyer<br /> <strong>Quanto: </strong>Entrada franca<br /> <strong>Mais informa&ccedil;&otilde;es:</strong>&nbsp;(62) 3201-4923</p>

Deixe um comentário