The Doors Cover no Samauma

No dia 3 de julho, completam-se 41 anos da morte de Jim Morrison, que partiu com 27 anos e gravou apenas seis discos de estúdio com a banda The Doors. Morrison ganhou o apelido de Lizard King (Rei Lagarto) por causa da letra de Not Touch the Earth. Ele canta: “I am the lizard king, I can do anything”.

Do apelido nasceu a banda Lizzard, em 2001. No começo, o quinteto fazia covers de várias clássicos, nos bares de São Paulo. Agora, são especialistas em The Doors. Isso quer dizer horas de estudo, pesquisa, um monte de ensaios e o desafio de encarar plateias que conhecem a fundo a obra dos californianos psicodélicos.

The Doors foi extraído dos versos de William Blake: “quando as portas da percepção forem abertas, veremos tudo como realmente é, infinito.” Para desenferrujar as dobradiças, recomenda-se o rock espacial da banda Lizzard. Que vem a Goiânia num momento especial de mercado para os ídolos.

A reedição do disco LA Woman, lançado apenas um mês antes da morte de Morrison, chega às lojas numa edição de 40º aniversário que inclui um segundo CD com versões alternativas de sete dos dez temas originais. A eles se juntam uma versão de Rock Me, de Muddy Waters, e um inédito até agora desconhecido, Se Smells So Nice, descoberto pelo produtor Bruce Botnick.

Esperam-se ainda edições de concertos no London Fog, em Sunset Strip (Los Angeles) e no Matrix (São Francisco), mítica sala onde o Jefferson Airplane foi fotografado para a capa de Surrealistic Pillow e que se tornou o refúgio predileto do jornalista gonzo Hunter S. Thompson, vivido por Johnny Depp em filme dirigido por Terry Gilliam.

The Doors: A Lifetime of Listening to Five Mean Years, novo livro do escritor e critico musical Greil Marcus, que fez carreira na revista Rolling Stone, foi lançado em novembro de 2011 nos Estados Unidos. Este ano, está previsto um novo volume de memórias do baterista John Densmore, que lançou Riders on the Storm em 1990. O título provisório é The Doors Unhinged.