Os salões de artes plásticas como conhecemos no ocidente é um legado dos franceses, no Brasil o gérmen da idéia veio com a missão artística francesa de 1816 em que membros do instituto de frança se auto-exilando nos trópicos fugindo das convulsões políticas pós colapso do império napoleônico se juntou à comitiva de Joaquim lebreton e por aqui disseminou o refinado gosto francês e a voga dos salões de arte.
Se no principio a arte nos salões oficiais eram polarizadas entre pinturas e esculturas, nestes tempos pós humanos um leque se abriu em vários estados de arte incluindo aqui a vídeo arte, a arte cinética etc. onde o objeto, a body arte e tantos ismos em perfeita harmonia com a velha arte dos pinceis e dos cinzéis fazem a festa para os olhos e os sentidos humanos em instalações inusitadas pelos certames da arte contemporânea.
Os salões de arte, apesar da moda do curandeirismo estéreis que norteiam os conceitos de grande parte do metier artistique ainda despertam a curiosidade do publico. Despertam polemicas em detrimento da dinâmica e do conceito à deriva nas idéias das artes visuais do mundo atual, e antagonizam sentimentos entre os amantes da arte; um publico cada vez mais distante das peripécias muitas vezes herméticas e sofismáticas de tantos gênios post modernistas. A modalidade dos salões tem uma aura que poderíamos denominar de democráticas, se se comparar-mos ao mundo oligárquico das galerias comerciais de arte pouco afeitas (por razões obvias) ao experimentalismo que habitualmente acontece na arte em sincronia com a ciência e a política contemporânea.
Neste momento está acontecendo na cidade de anápolis (GO) o 16° salão anapolino de artes plásticas em caráter nacional, e contam com 17 nomes selecionados por um corpo de jurados de notório conhecimento na área; a lista de artistas consta os nomes de Chico Santos, R. Nagon, Milton Cezar, Ane Serpa Cazamajou, Rogério Fiori, Nonatto Coelho, Bené Silveira, Osvaldo Carvalho, Paul Cézanne, Ronne Dias, Chico Silva, Silvana Neves, Sander Riquette, Rosana Souza, Ana Maria Austin, J. Loures e Pirandello. As obras compostas de Pinturas, desenhos, fotografis, objetos e instalações estão aberto à visitação publica desde o dia 30 de Julho e estará até o dia 31 de agosto, na galeria Antonio Sibasolly e no museu de artes plásticas Loures.