Oficinas dimensionam artes cênicas em Porangatu

As cinco Oficinas de Teatro da 9ª Mostra de Teatro Nacional de Porangatu (TeNpo) iniciam suas atividades nesta manhã de quarta-feira, 1º de dezembro, sendo ministradas até domingo, das 9 às 12 horas, à exceção da Oficina de Arte-Educação Entre Nós, com Cristiano Mullins, que será ministrada em dois períodos, das 9 às 12 e das 14 às 17 horas. Um dos pontos altos do evento, as oficinas repassam conhecimentos imprescindíveis no processo de aperfeiçoamento e profissionalização dos alunos.

As demais oficinas abordam Manipulação de Malabares e Iniciação em Equilíbrio, com os professores Vytor Rios, Jhony Robson e Suedimar Nascimento (GO), Aperfeiçoamento Técnico-Teatral para grupos Teatrais e Artistas Cênicos da Região Norte do Estado de Goiás, com Marília Ribeiro (GO), Cena e Dramaturgia (Corpo – Mito da Terra e Memória), com Emilce Gonzáles (Colômbia) e Técnicas de Trapézio e Solo, com Marcelo Marques.

Arte-Educação — Nesta oficina, Cristiano Mullins, graduado em Artes pela Universidade Federal de Goiás (UFG), aborda diversos aspectos da arte, entre outros a sua linguagem, os fundamentos da arte-educação, arte e criatividade e a função social da arte, buscando identificar o seu significado histórico e etimológico.

Malabares e Equilíbrio — Vytor Rios, Jhony Robson e Suedimar Nascimento integrantes da companhia teatral goiana Trupe Trip-Trapo, dividem a oficina em cinco módulos, mostrando o processo de aquecimento e alongamento, dinâmica de grupo, ritmo e malabares, pratos, bolas, claves, perna-de-pau e outros.

Aperfeiçoamento Técnico-Teatral — A oficina, a cargo da professora Marília Ribeiro, graduada em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Goiás UFG, proporciona aos aspirantes do teatro uma visão profissional do fazer teatral em todos os âmbitos, desde os primeiros passos, abrangendo a formação intelectual da cultura teatral de seus integrantes, a afinidade coletiva e a real significação do teatro na vida comunitária.

Cena e Dramaturgia (Corpo – Mito da Terra e Memória) — A professora colombiana Emilce Gonzáles, atriz de teatro, diretora e escritora independente (dramaturgia, poesia e prosa) desenvolve metodologia no sentido de fornecer orientações sobre a memória individual e coletiva do universo mítico da cultura brasileira, por meio da escrita, da voz e do corpo de um performer. Os alunos exercitam encenações de estruturas dramáticas no espaço-tempo, a partir da reformulação de experiências pessoais, indo-se do universo de representação para o de apresentação.

Técnicas de Trapézio e Solo — Marcelo Marques, formado pela Escola Nacional de Circo e graduado em Artes Cênicas pela UniRio, repassa aos alunos desta oficina o entendimento do circo como arte que contribui para o desenvolvimento do ser em direção a uma vivência corporal mais lúdica, imprimindo-lhe mais sentido e significado. Estimula a pesquisa de novas linguagens e expressões artísticas, mesclando o circo tradicional com o novo circo e o circo-teatro.

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