Diário de Berlim ocupada – 1945-1948 descreve a tomada da capital alemã, a reconstrução do país e o início da Guerra Fria
O nascimento da Guerra Fria e a divisão da Alemanha sob um ponto de vista pessoal e cotidiano. Este é o cenário de Diário de Berlim ocupada – 1945-1948, que apresenta a barbárie do pós-guerra pela visão alemã, num diário escrito no local dos fatos pela autora Ruth Andreas-Friedrich. Trata-se de um relato feito não por um historiador, mas por uma jornalista – que narra a derrota do país em 1945, a tomada de Berlim pelos russos e americanos e a nova realidade que surge.
É na Berlim destruída e ocupada que Andreas-Friedrich recorda os acontecimentos: rua a rua e quase casa a casa, a cidade vira um campo de batalha e, depois da derrota, um amontoado de escombros. A guerra havia acabado, Hitler caído, começava uma outra guerra, em que era preciso conviver com a desconfiança dos soldados invasores. Quem permaneceu vivo não tinha outra coisa a fazer a não ser lutar pela sobrevivência. A vida civilizada desapareceu, vagava-se entre as ruínas fugindo de tiros e procurando comida. Pelo caminho, restos, cadáveres, sobreviventes e soldados, a maioria russos – ansiosos por vingança depois da recente devastação de seu país.
A autora descreve os efeitos da guerra: “[Será mesmo] uma reconstrução promissora, com sete milhões de membros do Partido Nazista disfarçados como nosso capital democrático inicial?”
É na Berlim destruída e ocupada que Andreas-Friedrich recorda os acontecimentos: rua a rua e quase casa a casa, a cidade vira um campo de batalha e, depois da derrota, um amontoado de escombros. A guerra havia acabado, Hitler caído, começava uma outra guerra, em que era preciso conviver com a desconfiança dos soldados invasores. Quem permaneceu vivo não tinha outra coisa a fazer a não ser lutar pela sobrevivência. A vida civilizada desapareceu, vagava-se entre as ruínas fugindo de tiros e procurando comida. Pelo caminho, restos, cadáveres, sobreviventes e soldados, a maioria russos – ansiosos por vingança depois da recente devastação de seu país.
A autora descreve os efeitos da guerra: “[Será mesmo] uma reconstrução promissora, com sete milhões de membros do Partido Nazista disfarçados como nosso capital democrático inicial?”
A autora
Ruth Andreas-Friedrich nasceu em Berlin-Schöneberg em 1901. Em Berlim, trabalhou como jornalista, escrevendo resenhas e artigos para o Neue Badisch Zeitung e para o Königsberger Allgemeine, e, mais tarde, para diversos jornais e revistas femininos. Durante a guerra, integrou o grupo de resistência Onkel Emil na capital alemã. Em seu obituário para o Israel Nachrichten, Alfred Frankenstein escreveu: “Ela é uma daquelas cidadãs germânicas que salvou a re¬putação de seu povo durante a fase mais negra. Que sua memória seja reverenciada”. Ruth Andreas-Friedrich morreu em Munique, em 1977.
Ficha técnica:
Título: Diário de Berlim ocupada – 1945-1948
Autor: Ruth Andreas-Friedrich
Páginas: 306
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$ 44,90