Filmes associados do Cinema do Brasil concorrem no Festival de Berlim

Com início marcado para 6 de fevereiro, o Festival de Berlim dá destaque ao cinema brasileiro com a seleção de quatro longas-metragens: ‘Praia do Futuro’, de Karim Aïnouz, ‘Hoje eu Quero Voltar Sozinho’, de Daniel Ribeiro, ‘O Homem das Multidões’, de Cao Guimarães e Marcelo Gomes, e ‘Castanha’, de Davi Pretto. Produzidos por empresas associadas, os filmes são apoiados pelo Programa Cinema do Brasil por meio de seus produtores e também dos seus agentes de venda internacionais.
  • Jesuíta Barbosa e Wagner Moura estrelam “Praia do Futuro” (Foto: Divulgação)

Concorrendo ao Urso de Ouro, o filme ‘Praia do Futuro’ foi produzido pela brasileira Coração da Selva em parceria com as alemãs Hank Levine Film, Detailfilm, Watchmen Productions, e terá suas vendas internacionais representadas pela The Match Factory. Segundo Geórgia Costa Araújo, sócia da Coração da Selva, “este é um dos muitos frutos do trabalho que o Cinema do Brasil vem gerando desde a sua existência”. ‘Praia do Futuro’ é o segundo longa feito em co-produção internacional pela produtora. Seu filme ‘Onde está a Felicidade?’ teve sua co-produção fechada em um encontro com a Galícia, Espanha, promovido pelo Cinema do Brasil.

Fora da competição, o Brasil também ganhou destaque nas seleções paralelas do Festival. Da mostra Panorama, que tradicionalmente apresenta obras com estilos temas pouco convencionais, participam ‘O Homem das Multidões’, produzido pela REC Produtores Associados, de Pernambuco, e Cinco em Ponto, de Minas Gerais, e ‘Hoje eu quero voltar sozinho’ da paulistana Lacuna Filmes, representado pela alemã Films Boutique; já o Forum, dedicado a obras de experimentação, contará com a participação de ‘Castanha’ produzido pelas gaúchas Tokyo Filmes e Casa de Cinema de Porto Alegre, além da FiGa Filmes, que também assume as vendas internacionais de ‘O Homem das multidões’.

  • Fabio Audi e Guilherme Lobo em cena de “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” (Foto: Divulgação)
“O resultado é excelente para o Programa e também para o cinema brasileiro”, afirma o Presidente do Programa, André Sturm. “O aumento da participação dos nossos filmes em grandes festivais estrangeiros é um dos objetivos do Cinema do Brasil, já que esses eventos são as melhores vitrines que um filme pode ter para ser distribuído no exterior. E o Brasil não tinha um filme concorrendo ao Urso de Ouro desde 2008, com ‘Tropa de Elite’”, lembra.

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