Festival Goiânia Noise

A 16ª edição o Festival Goiânia Noise, um dos maiores do cenário musical alternativo do Brasil, está sendo realizada de 16 a 21 de novembro no Centro Cultural Martin Cererê. São dezenas de shows de artistas dos mais diferentes estilos entre os que se destacam como Lucy and The Popsonics (DF) + John Ulhoa – Pato Fu, o cantor Otto entre outros que estarão nos quatro dias de muito som. Diversidade musical ampliada com artistas como Otto, Nina Becker e Do Amor. Mantendo a tradição do rock barulhento, estão confirmadas também Krisiun, Black Drawing Chalks, Walverdes e a norte-americana The Mummies.

Programação

Dia 17/11

01h00 – Macaco Bong (MT) e convidados: Vitor Araújo (PE) + naipe de metais dos Móveis Coliniais de Acaju (DF) + Jack – Porcas Borboletas (MG)

Donos de um dos melhores shows do País (segundo a revista Bravo!) e do melhor disco de 2009 (pela Rolling Stone), os cuiabanos recebem convidados peso-pesados neste show que já foi mostrado em algumas cidades e deve virar um DVD. Rock, psicodelías e viagens instrumentais ao lado do pianista prodígio Vitor Araújo, dos metais nervosos dos Móveis Coloniais de Acaju e da percussão de Jack, da banda mineira Porcas Borboletas. Um show matador!!!

00h00 – Lucy and The Popsonics (DF) + John Ulhoa – Pato Fu (MG)

O primeiro encontro do duo brasiliense com o vocalist do Pato Fu ocorreu por acaso, num aeroporto. Mas musicalmente, o encontro começou com as gravações de Fred Astaire, o novo disco do Lucy que foi produzido por John. O mineiro apresentou aos brasilienses novas possibilidades sonoras, inovações de softwares, técnicas vocais interessantes e timbres legais. O resultado é um disco mais encorpado e acabado que o de estreia. Agora, John e Lucy encontram-se pela primeira vez no palco, para um show recheado de barulhinhos, programações, guitarras, bateria (sim, eles têm um baterista também) e muito rock e electropunk.

23h00 – Superguidis (RS) + Felipe Seabra – Plebe Rude (DF)

O quarteto gaúcho é considerado um dos maiores nomes do rock brasileiro atualmente, com presença constante nos palcos dos principais festivais do País. Já lançaram três discos com ótimas canções movidas a guitarras e bons refrões. Neste show, os gaúchos contarão com a participação do vocalista e guitarrista Phillipe Seabra, da Plebe Rude, que produziu o segundo disco dos Superguidis, A Amarga Sinfonia do Superstar.

22h00 – Gloom (GO) + Diego de Moraes e O Sindicato (GO)

O encontro de duas das principais bandas da nova geração do rock goiano. O Gloom faz indie rock com pitadas de Los Hermanos e Móveis Coloniais de Acaju enquanto Diego de Moraes e o Sindicato apresentam uma rica mistura de sons, incluenciados pelo rock, MPB e a vanguarda paulista.

Dia 18 / NOV (QUINTA FEIRA)
UNCONVENTION FACTORY BRASIL

Local: Centro Cultural Martim Cererê

01h00 – Violins (GO)

De volta após um término que se tornou um recesso, o Violins reencontra seu público e dá seqüência ao cultuado trabalho que rendeu alguns dos melhores discos do rock goiano. O último deles foi A Redenção dos Corpos, disco conceitual e que trouxe duas facetas da banda: uma mais intimista, apenas com violão, pianos e voz e outra com a formação com baixo e bateria. O novo disco da banda, Guerra das Navalhas, foi lançado durante o Bananada 2010.

00h20 – Mugo (GO)

Com muito peso e atitude no palco a banda goiana MUGO rapidamente conquistou seu público na cena independente do Brasil e ficou consagrada como uma brutal revelação fazendo música de impacto em uma mistura insana de estilos que convergem em muita brutalidade. O show da banda é constantemente lembrado como uma explosão de sentidos, e a pancadaria sonara rola solta. O grupo é consequência da junção de cinco integrantes que possuem um objetivo em comum: fazer muito barulho. Berrando forte e quebrando tudo.

23h40 – Johnny Suxxx and The Fucking Boys (GO)

Entre o lixo e o luxo, Johnny Suxxx & The Fucking Boys representam uma parte do novo rock feito no Brasil. A banda já se apresentou nos principais festivais do País e defende o lema glitter, glamour trash vagabundo, violência e pretensão. Tudo consiste basicamente em pilhagem de clichês do rock, riffs manjados e muita cara de pau. As heranças são óbvias. Exemplos? A corrosão anárquica sonora dos Stooges, passando pela ambiguidade e viadagem debochada do glam rock.

23h00 – Hellbenders (GO)

Surgida em meados de 2007, Hellbenders é a união de quatro jovens que, já cansados de suas rotinas pouco excitantes, fizeram da música uma válvula de escape. Com uma pegada setentista que ora funde-se ao stoner, ora funde-se ao southern, a performance enérgica faz jus às influências. Os objetivos modificam-se, as ambições tornam-se maiores, as conquistas se solidificam, mas a essência mantém-se inalterada: quatro amigos querendo, sobretudo, divertir e gozar das regalias que o rock pode lhes proporcionar.

22h20 – Dyskreto (GO)

Dyskreto é um talentoso rapper que vem construindo um consistente trabalho de hip hop no Estado e é apontado por alguns produtores nacionais como uma promessa musical do Centro-Oeste. Foi o primeiro artista de hip hop de Goiás a ter uma musica em primeiro lugar nas principais rádios comerciais da capital , além de ter, em 2008, alcançado a 2º colocação em meio a 600 artistas do Brasil no Premio Hutuz, o maior festival de hip hop da America Latina, com a música Brasilidade.

21h40 – Space Monkeys (GO)

Formada no início deste ano a Space Monkeys é um power trio composto por figurinhas carimbadas da cena local: Edimar Filho (Rollin Chamas), Pedro Henrique (Mechanics e Satva) e Victor Hugo. Com influências do rock alternativo americano dos anos 90, como, Fastball, Foo Fighters e Buffalo Tom, a banda lançou no Bananada seu primeiro EP com 4 músicas.

21h00 – Hot & Hard Co. (GO)

A Hot & Hard Co. é uma banda hard rock /heavy metal da cidade de Inhumas. Fazem um som inspirado em bandas como Deep Purple, Iron Maiden, Blind Guardian e Kiss.

Dia 19 / NOV (SEXTA FEIRA)

Local: Centro Cultural Martim Cererê

02h00 – Krisiun (RS)

Com 15 anos de estrada, o Krisiun, nome consagrado do death metal mundial, chega ao seu sétimo CD e está destinado a esmagar e destruir toda a mentira existente na atual cena metal. Lançado mundialmente pela Century Media Records, Southern Storm contém o mais mortal, preciso, rápido e brutal Death Metal já feito pela banda. E já está sendo aclamado pela mídia internacional como o melhor álbum do Krisiun e talvez um dos melhores discos de Death Metal já lançados. Um trabalho que poderá renovar a já cansada fórmula de fazer metal extremo. Sem os clichês ou segmentos dos padrões atuais, o álbum contém uma expressão direta, com muita originalidade em compor música extrema.

01h10 – Otto (PE)

Um dos nomes mais festejados da música popular brasileira nos últimos anos, Otto se apresenta pela primeira vez no Goiânia Noise. O pernambucano traz o show de seu novo disco. Com o título inspirado na obra literária “Metamorfose”, de Franz Kafka, Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos é quarto trabalho da carreira solo do cantor e percussionista Otto, ex-integrante da primeira formação do Nação Zumbi e do Mundo Livre S/A.

00h30 – Black Drawing Chalks (GO)

Um dos maiores destaques do rock goiano na atualidade. Com três indicações ao VMB, disco eleito entre os melhores de 2009 e donos da melhor música do ano passado, segundo a revista Rolling Stone, o BDC continua a pleno vapor este ano, com shows em diversos cantos do País e um disco ao vivo a caminho. Rock com a pretensão de misturar influências diversas como Black Sabbath, Soundgarden, QOTSA, Blind Melon, Kings of Leon, Led Zeppelin, Lynyrd Skynyrd e Velvet Revolver, entre outras.

00h00 – Nina Becker (RJ)

A voz doce de Nina Becker ficou conhecida com a Orquestra Imperial. E antes de lançar ‘Azul’ e ‘Vermelho’ foi premiada pela ‘APCA’, em 2009, como melhor cantora e citada pela revista Bravo!, como uma das artistas mais influentes de sua geração. Mas 2010 é um ano especial. Seus dois novos discos acabam de sair do forno. Produzido em parceria com Carlos Eduardo Miranda e Mauricio Tagliari, Nina não imaginava que no final do processo de criação teria dois discos. Nina Becker assina nove das vinte faixas que compõem os dois discos. E interpreta canções de artistas de sua geração, nomes tão influentes na nova música contemporânea brasileira – Domenico Lancelotti, Moreno Veloso, Rubinho Jacobina, Renato Martins, Gustavo Benjão, Nervoso, entre outros.

23h30 – Walverdes (RS)

A Walverdes surgiu em 1993 em meio à borbulhante cena portoalegrense e rapidamente derrubou as fronteiras geográficas e estéticas do chamado rock gaúcho pra tocar em todo Brasil. Um dos nomes mais emblemáticos do rock independente nacional, o grupo faz rock duro, com fortes influências de Mudhoney, Ramones, Deep Purple, The Who, Nirvana, MC5, The Sonics, Rocket From The Crypt e Black Sabbath, entre outros. Já lançou dois discos pela Monstro e prepara o novo para ser apresentado durante o 16º Goiânia Noise.

23h00 – Viv Albertine (The Slits) (Reino Unido)

Viv Albertine é uma verdadeira lenda do punk rock inglês. Amiga de ícones como Joe Strummer, Mick Jones, Johnny Thunders e John Lydon, chegou a ter uma banda chamada The Flowers of Romance, ao lado de ninguém menos que Sid Vicious. Mas foi como guitarrista na The Slits que ela ficou conhecida. A banda, formada apenas por mulheres em 1976, foi um dos grandes marcos do punk rock britânico.

22h30 – Volantes (SP)

Inspirados no pós-punk e no indie-dance dos anos 80 e 90, os VOLANTES fazem música pop com personalidade. Lançaram seu primeiro EP, Sobre Gostar e Esperar, todo autoral, em 2009 e mesmo com tão pouco tempo de carreira, é fácil notar a identidade da banda, seja pelos teclados, pelo melancólico vocal de Arthur ou até mesmo pelo desespero pulsante que dança rumo à catarse.

22h00 – El Mató A Un Policia Motorizado (Argentina)

El Mató A Un Policia Motorizado nasceu em 2003, em La Plata, pela fusão que gera sons de guitarras distorcidas e de melodias de fogo negro. Um dos grandes nomes do indie rock argentino, o grupo já lançou quatro discos com altas doses de sonhos efemeros de riquezas infinitas, de punk espacial, de meninas que gostam de viajar, e de imagens de um mundo melhor

21h30 – Spiritual Carnage (GO)

Um dos grandes nomes do Death Metal nacional, o Spiritual Carnage foi formado em 1989 influenciado por Morbid Angel e Cannibal Corpse. A banda aborda na temática de suas letras o instinto humano, sua desgraça e inutilidade de sua luta existencial e espiritual, tentando mostrar uma realidade ofuscada através dos tempos. Com 21 anos, o Spiritual Carnage prepara um novo disco e uma tour européia para se consagrar de vez no cenário mundial da música extrema.

21h00 – Bang Bang Babies (GO)

Junte a crueza das bandas de Detroit da década de 60 com o poder de fogo do garage rock e teremos o Bang Bang Babies. Rock garageiro, cru e sem frescuras. A Bang Bang Babies é mais uma boa banda de Goiânia. Formada em meados de 2005, já conquistou seu público e vem sendo requisitada para tocar em vários festivais pelo País. Fazendo um rock simples e direto, a Bang Bang Babies não nega as influências explícitas de garage rock, proto punk, surf music e até bandas locais.

20h30 – Fígado Killer (GO)

A banda começou no final de 2005 de uma conversa entre dois amigos que passavam várias madrugadas bebendo e conversando. Daí surgiu o Fígado Killer com uma levada que bem de longe lembra um psycobilly, letras que só falam de bebidas, rock e mulheres. Depois de algumas mudanças na formação e a composição de novas músicas a banda lança, em 2008, seu primeiro disco intitulado “Inferno Thermas Prive” mostrando todo o poder e a desgraça do seu beer-core goiano.

20h00 – Banda selecionada pelo Toque No Brasil
19h30 – Trivoltz (GO)

Sonoridade moderna, guitarras inundadas em delays, baixo carregado de big muff e enérgicos grooves de bateria. Esse é o som do álbum de estreia (CD e LP) desse power trio goianiense classificado pela revista Rolling Stone de pós punk inglês.

19h00 – Folk Heart (GO)

O Folk Heart é um projeto goiano que nasceu despretensiosamente quando dois garotos criavam juntos música e vídeo. A repercussão de seu primeiro trabalho, August, foi entendido como um projeto que daria certo, fazendo com que, além de Davi Sabbag e Mateus Carrilho, Lucas Prado se juntasse a dupla. O som é influenciado pelo folk, mas sem se prender a esse conceito. Ao contrário do que a maioria pode pensar, para “folk” existem muitos significados, podendo o nome ser interpretado de maneiras diferentes.

Dia 20 / NOV (SÁBADO)

Local: Centro Cultural Martim Cererê

02h00 – Musica Diablo (SP)

Musica Diablo é a banda que reúne o vocalista Derrick Green, do Sepultura, com os membros do Nitrominds. O grupo foi formado em 2008 a partir de jam sessions feitas para tocar covers do Kreator, Nuclear Assault, Municipal Waste. A banda se tornou mais produtiva do se que esperava e na metade de 2009, já tinham 15 músicas prontas. Musica Diablo é extremamente rápido e thrash metal com características do estilo brasileiro com uma raiz muito forte nos veteranos dos anos 80, com isso fizeram com que a banda tivesse um som único.

01h10 – The Mummies (EUA)

Bandas existem aos montes. Já lendas são poucas. The Mummies são lendas. Lendas do rock independente e dos subterrâneos da cultura pop. Ou, como diz outro lendário, Billy Childish, do Thee Headcoats, “a única banda que realmente importa”. Quem são os integrantes do Mummies? Não importa. Nem eles querem que importe. Múmias são múmias. The Mummies surgiu na Califórnia, por volta de 1988. Odeiam tecnologia e qualquer coisa digital. Odeiam rockstars. Misturando o pré-punk demente de Sonics e Trashmen com doses maciças de filmes B na TV, The Mummies criaram seu próprio estilo, chamado “budget rock”, uma versão própria do ethos punk do “faça você mesmo”. As músicas do The Mummies são curtas, sujas e pesadas. O show do The Mummies é o mais divertido do mundo.

00h30 – Cólera (SP)

Um dos grupos pioneiros do punk no Brasil, o Cólera completa 30 anos de vida. Formado em São Paulo pelos irmãos Redson (guitarra e voz) e Pierre (bateria), o grupo participou da coletânea inaugural do movimento, Grito Suburbano (1982) e desde cedo se destacou pela postura pacifista, antimilitarista e ecológica. Com discos clássicos como Tente Mudar o Amanhã (1985) e Pela Paz em Todo o Mundo (1986), o Cólera continua sendo um dos nomes mais importantes do punk nacional e ainda detém um recorde em se tratando de um produção independente: 85 mil cópias vendidas de um mesmo disco!

00h00 – Mechanics (GO)

Esporrento e inclassificável. Sim, são eles: os sempre malditos Mechanics, que desde 1994 provam que é possível ser criativo fazendo um som terrivelmente barulhento. Responsáveis por criar e expandir a doidificação da cena goiana, bebem direto nas facções mais transgressoras, alcoólicas e autorais da rockultura. Este cenário visceral ainda ganha a influência cósmico-filósofica de quadrinhos, artes visuais e do submundo da literatura marginal sintetizado num certo zeitgeist da Cultura Pop.

23h30 – 3 Hombres (SP)

A 3 Hombres surgiu em 1987 e é quase um derivativo da Fellini, outra banda que igualmente se tornou cult nos anos 80. Nasceu do encontro de Thomas Pappon, fundador do Fellini, com o sempre poeta e vocalista Daniel Benevides. O conjunto se firmou com mais de três pessoas (o nome é fictício) e passou a compor suas próprias músicas, entre rocknroll e baladas românticas, com influências dos Rolling Stones, Neil Young, Nick Cave, Leonard Cohen, R.E.M, Television, entre outros. Atualmente, a 3 Hombres conta com Daniel Benevides (da formação original), Jair Marcos (também da formação original e do Fellini), Ronaldo Passos (dos Inocentes), Carlinhos Vieira (ex-Ness e C.i.a. Brazil) e Fábio Barbosa (The Gasolines).

23h00 – Do Amor (RJ)

Do Amor é uma banda parcialmente conhecida para muitos. Marcelo e Ricardo formam a Banda Cê, que vem acompanhando Caetano há 3 anos. Gabriel Bubu foi baixista do Los Hermanos. Faz já algum tempo, todos eles vêm tocando na cena alternativa nacional com certa frequência, acompanhando artistas como Nina Becker, Jonas Sá, Rubinho Jacobina e Lucas Santtana, entre muitos outros. A Do Amor é um trabalho repleto de referências dos mais distintos e variados estilos que são depurados nas formas mais insólitas e divertidas. Mas não se trata de referências gratuitas. Vão do carimbó ao Manchester Rock com a maior naturalidade… e com a maior verdade também.

22h30 – Vespas Mandarinas (SP)

Vespas Mandarinas é o novo projeto do Chuck Hipolitho, ex guitarrista dos Forgotten Boys, acompanhado do Mauro Motoki (Ludov), Mike e Thadeu. O som da banda, como eles dizem, é um rocks simples e de refrão. Com um EP lançado, a banda foi indicada pra categoria Clipe do Ano do VMB com o clipe da música Sem Nome.

22h00 – Ecos Falsos (SP)

Sempre inquietos e criativos, os Ecos Falsos decidiram transformar seu segundo disco, “Quase”, em um projeto multimídia que incluiu camisetas, bottons, singles virtuais e finalmente um livro-CD, lançado no fim de 2010 pela Monstro Discos em parceria com a Ateliê Editorial. As 15 músicas vêm acompanhadas de contos, causos, cifras e até um reality show por escrito. De volta à sua formação de quinteto, a banda expandiu seu som com teclados, samplers e efeitos – mas ainda é um rock barulhento divertido pra cacete.

21h30 – Bandanos (SP)
21h00 – Dizzy Queen (ES)

A banda capixaba Dizzy Queen é mais uma aposta do empreendedor do rock, Fábio Mozine e sua Läja Records, trazendo nos vocais a performática Priscilla Simonelli que não tem nada de delicada: voz forte, pesada e uma atitude de palco completamente rocknroll. O primeiro disco recentemente lançado pela Läja apresenta dez faixas que tem como base o rock dos anos 70, mas não fica só nisso. Algumas músicas apresentam grandes influências do punk, r&b, metal, garage rock, blues, grunge e até eletrônica.

20h30 – Cuadros Invitados (Argentina)
20h00 – Banda selecionada pelo Toque No Brasil
19h30 – Ímpeto (GO)

Um bando de lascados despretensiosos amantes de DRI, Cólera e Olho Seco se juntam em meados de mil novecentos e bolinha pra fazer barulho e, por incrível que pareça, a feiúra vive até hoje. Mudanças de formação, um milhão de shows ruins e, talvez por isso, divertidos, fazem do Ímpeto a mais fiel representante da chamada ala geriátrica do hardcore goiano, um verdadeiro atraso de tempo e vida pra quem gosta de inovação, modernidade e o mínimo de bem feitura musical dentro do punk.

19h00 – Posthuman Tantra (GO)

Posthuman Tantra é um obscuro e psicodélico delírio sci-fi industrial/ambient criado em 2004 pelo artista multimídia, PhD em artes pela USP e professor da UFG, Edgar Franco. É a trilha sonora da “Aurora Pós-Humana” – admirável mundo novo baseado na revolução memética: a fusão entre DNA & Silício, com novas criaturas biotecnológicas que mixam humano, animal, vegetal e máquina. A música e o conceito visual geral do Posthuman Tantra são influenciados por movimentos tecnognósticos como The Extropy, Transhumanism & Immortalism. As suas apresentações ao vivo envolvem aspectos multimídia como vídeos, performances e a participação de convidados.

Dia 21 / NOV (DOMINGO)

Local: Centro de Cultura e Eventos da UFG (Campus 2)

19h00 – Gilberto Gil (BA) + Macaco Bong (MT)

Um show inédito e especial para fechar e celebrar com muito estilo mais uma edição do Goiânia Noise Festival. Numa parceria da Monstro Discos com a UFG, o mestre Gilberto Gil sobe ao palco acompanhado de uma das grandes revelações do atual rock nacional: o trio cuiabano Macaco Bong. Juntos, Gil e Macaco Bong prometem uma apresentação histórica e surpreendente! Um show imperdível!!

Dia 21 / NOV (DOMINGO)

Local: Ambiente Skate Shop

19h00 – Galinha Preta (DF)

Formada em 2002, a brasiliense Galinha Preta surgia fazendo um som simples, pesado, rápido e sujo. Já passou por algumas mudanças de formação, sendo integrada atualmente por Frango Kaos (vocal, samplers, guitarra), Bruno Tartalho (baixo), Hudson Hells (guitarra) e Guilherme Tanner (bateria). O grupo se tornou muito conhecido por provocar risadas hilárias a quem assistisse a um show ou escutasse suas músicas. As composições que abordam o cotidiano, problemas sociais e até lendas urbanas, de forma simples e irônica agradam e divertem de forma super criativa, os ouvidos por onde entram.

18h15 – WxCxM (GO)

Banda formada em 2002 expondo o cotidiano violento de Goiânia e criticando a máquina lucrativa baseada em deus através de música curta, rápida e suja, envolvendo nisso tudo o que de velho, bem e mal feito existir dentro do hardcore, punk e vertentes do metal, com o intuito de sempre tocar mais rápido e não se entregar a novas tendências do estilo.

17h30 – Ultravespa (GO)

Com influências de The Kinks, Beatles e Cascavelletes, a banda mescla a levada dos anos 50 e 60 com perversões e refrões grudentos, marca registrada da banda. Com Dinho nos vocais e guitarra e os irmãos Bruno Brocas e Tiago Dantas na cozinha (baixo e bateria), o Ultravespa segue incrementando cada vez mais seu som, valorizando seu estilo de fazer música e rendendo ótimos shows.

16h45 – Radiocarbono (GO)

Pingüim, Danilo, Douglas, Henrix e Taiguara: 5 isótopos, até então encontrados na sua forma bruta e essencial, que em uma radical experiência com radiação musical se fundiram e formaram a Radiocarbono. Transformados em Isótopos Radioativos Musicalizados, contaminam as pessoas com sua radioatividade emitida através de estranhas freqüências sonoras. Freqüências alimentadas por rock, samba, psicodelia, progressivo, maracatu, maracujá, frevo, tango, jaca e empadão goiano. Que freqüência seria essa? Samba Rock Progressivo? Maracatu psicodélico (como diria o Chico, aquele da Ciência)? Psicosambarockdelitú? Vai saber, diga você.

16h00 – Black Queen (GO)

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