Exposição Design for Lovers permanece aberta até 10 de setembro

Vinte e três homens e mulheres participam da exposição fotográfica Design for Lovers, aberta ao público até 10 de setembro, no Armazém da Decoração. Os retratos foram feitos pelo renomado fotógrafo Kazuo Okubo, especialista em nu artístico, e propõe a discussão da relação estética entre o corpo humano e objetos e mobiliário de design. O projeto Design for Lovers é resultado de parceria entre A Casa da Luz Vermelha e o Armazém da Decoração. Entrada Franca.
Inédito no Brasil, o projeto se desenvolveu de forma colaborativa e em teve três etapas. Inscrições foram abertas durante o mês de julho, estimulando pessoas de perfis diversos a manifestarem o desejo de participar. Toda a campanha de recrutamento foi feita por meio das mídias sociais (Youtube, Facebook e Twitter), com o apoio da imprensa local. Segundo o coordenador dos trabalhos, Jean Bergerot, mais de 100 homens e mulheres de todas as idades e biotipos encaminharam suas inscrições.
“Acreditamos que o sucesso do projeto se deve à ousadia da proposta”, conta Bergerot, responsável pela seleção dos modelos que, na segunda etapa da ação, foram fotografados por Kazuo Okubo, entre 23 e 25 de julho, em studio e nas ruas de Goiânia. As intervenções urbanas ocorreram sempre no início do dia, em locais públicos como a ciclovia da Avenida Universitária, o Centro Cultural Oscar Niemeyer, o estacionamento do Estádio Serra Dourada, parques da cidade. Segundo Bergerot, durante as sessões externas, Kazuo Okubo e equipe trabalharam “com tranquilidade e segurança, sem distúrbios, provocando apenas a curiosidade de quem passava”.
As fotos indoor foram realizadas na Sala Conceito do Armazém da Decoração, responsável pela curadoria das peças de design, brasileiro e internacional, usadas por Okubo. Entre elas, destaque para a Cadeira Flexa longa com banqueta (Carlos Motta), Poltrona Giramundo (Marcus Ferreira), Puff Little Prince of Love (Moro-Pigatti), Luminária Felt Shade Tripod Stand (Tom Dixon), Biombo Valentina (Folco Orlandini e Andrea Radice), entre outras.
Sustentar com o objeto a ousadia do nudismo público foi um dos maiores desafios da curadoria de design de objetos. “Com todo o mobiliário disponível, o processo criativo da ambientação foi acontecendo naturalmente a cada sessão de fotos”, lembra Kazuo Okubo que, com a equipe de produção, concebeu cenários sinestésicos, naturalistas, geométricos, trabalhando com a luz natural e também com a penumbra para valorizar o aspecto erótico presente na cena.

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