Cia Henrique Camargo apresenta “A Fuga das Galinhas”

Park afirma ser esta a versão galinácea de um dos maiores sucessos de Charles Bronson e Steve McQueen, “Fugindo do Inferno”: “Assim como naquele filme, em que a ação se passa em um campo de concentração de prisioneiros de guerra, em “A Fuga das Galinhas” reúnem-se várias nacionalidades. Há, por exemplo, o galo-galã americano Rocky e a galinha escocesa Mac, que, por conta dos sotaques, não conseguem se entender. Há, também, dois ratos malandros, que carregam no sotaque cockney (a maneira de falar da classe operária do leste de Londres) e representam os tipos que detêm a sabedoria das ruas”.

“A Fuga das Galinhas” se passa no condado de Yorkishire, na Inglaterra, no ano de 1950, em uma fazenda denominada “Granja dos Tweedy”, as galinhas eram prisioneiras e, se não botassem um ovo até o café da manhã, eram servidas no jantar. Ginger é a galinha líder da granja e com auxílio do galo Rocky elabora um plano de fuga para todos saírem vivos do galinheiro.

É uma obra na qual podemos relacionar a vivência das personagens com as barreiras que temos que transpor no dia a dia. Não basta somente conquistar, é necessário analisar o objetivo a alcançar, para não haver surpresas. Leva-nos à reflexão de que os nossos sonhos devem ser sempre colocados em primeiro plano. Gerar mudanças depende da ação e a única formar de gerar resultados é tomando decisões.

Orientado pela psicopedagoga Glenda Auad, o texto objetiva levar às crianças ensinamentos de liberdade, sentido de sobrevivência, trabalho de equipe e confiança entre amigos.

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• A Fuga das Galinhas é baseado no longa homônimo de Peter Lord e Nick Park (Foto: Gilson P. Borges)