Rússia intensifica ataque a Kiev na véspera de reunião entre Trump e Zelensky

Bombardeios com drones e mísseis agravam tensões diante de cúpula de paz nos Estados Unidos
Russia bombardeia Kiev
Kiev é a Capital da Ucrânia
Russia bombardeia Kiev
Kiev é a Capital da Ucrânia

A Rússia lançou um grande ataque com drones e mísseis contra a capital ucraniana, Kiev, um dia antes da reunião entre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, marcada para a Flórida. As forças russas dispararam cerca de 500 drones e 40 mísseis, atingindo infraestrutura essencial e deixando bairros inteiros sem eletricidade e aquecimento. Autoridades ucranianas relataram explosões em várias partes da cidade durante toda a madrugada, mantendo o alerta antiaéreo ativo por horas. O ataque ocorre em meio a esforços diplomáticos intensificados para discutir um plano de paz depois de quase quatro anos de conflito.

Pelo menos uma pessoa morreu durante os bombardeios, e dezenas de civis ficaram feridos, segundo autoridades locais. O governador regional confirmou que centenas de milhares de moradores perderam energia elétrica enquanto enfrentam temperaturas abaixo de zero. As autoridades de Kiev responsabilizaram Moscou pela escalada dos ataques e reforçaram o apelo por respostas internacionais mais firmes ao avanço militar da Rússia. O presidente Zelensky qualificou o ataque como prova de que Moscou “não quer o fim da guerra”.

Reunião de Zelensky e Trump

O ataque acontece justamente antes da cúpula entre Zelensky e Trump em Mar-a-Lago, onde os dois líderes devem tratar de um plano de paz de quase 20 pontos para encerrar o conflito, que permanece ativo desde a invasão russa de 2022. A proposta, apoiada pelos Estados Unidos, inclui questões como garantias de segurança e possíveis acordos territoriais, mas enfrenta resistência em negociações com Moscou. Ainda assim, a agenda de paz segue marcada para este domingo nos Estados Unidos, apesar das tensões crescentes no terreno.

Autoridades ucranianas também relataram que os ataques russos afetaram não só Kiev, mas várias áreas ao redor da região, forçando residentes a buscar abrigos e interrompendo serviços básicos. As defesas antiaéreas do país estão ativas em diversas frentes para conter a ofensiva de drones, que tem sido uma tática recorrente em bombardeios recentes. A comunidade internacional segue acompanhando a situação de perto enquanto os líderes buscam avançar nas negociações de paz.

O contexto do novo ataque amplia as dúvidas sobre a possibilidade de um cessar-fogo duradouro e coloca pressão adicional sobre os líderes ucraniano e americano, que tentam encontrar um caminho diplomático para pôr fim à guerra. Observadores internacionais dizem que a continuidade dos bombardeios pode influenciar tanto a postura de Kiev nas negociações quanto as decisões dos aliados ocidentais a respeito do apoio militar e das sanções contra Moscou.

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