O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta quarta-feira (15), Dia Nacional dos Professores, que o governo federal prioriza a valorização e a remuneração justa dos docentes. No Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, ele apresentou a Carteira Nacional Docente do Brasil, documento que garante benefícios e descontos aos profissionais da educação.
Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de autoridades, Santana destacou programas como o Pé de Meia, que estimula a permanência de estudantes na escola. “Só a educação transforma a vida das pessoas”, afirmou o ministro. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, reforçou a necessidade de melhores salários e lembrou que começou a lecionar aos 17 anos. “Qualquer dez minutos a mais na carga horária merecem remuneração”, disse.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontou que os professores brasileiros ganham menos e trabalham mais do que a média internacional. Em 2023, os docentes do ensino fundamental receberam, em média, R$ 128 mil por ano — 47% abaixo da média dos países-membros — e cumpriram 800 horas anuais, contra 706 horas na média global.
Nova Carteira Nacional Docente
O Congresso discute o novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2025-2035, que prevê investimento de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação de qualidade, infraestrutura e valorização profissional. A Câmara dos Deputados realizará cinco sessões antes da votação do texto.
Durante o evento, o Ministério da Educação (MEC) iniciou a emissão da Carteira Nacional Docente e entregou o documento a 1,5 mil professores. A nova identidade funcional garante descontos em eventos culturais, viagens e serviços de empresas parceiras, como iFood e Decolar.
As informações são da Agência Brasil*