Presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Piauí e secretária-geral da CONCAD, Andréia Araújo discutiu nesta terça-feira (2) com o presidente da CASAG, Rodolfo Otávio Mota, a missão que ambos têm de proporcionar à advocacia brasileira o acesso à vacina contra a Covid-19, respeitando todas as regras estabelecidas pelo poder público quanto à permissão de utilização do imunizante pela iniciativa privada. “Sabemos que, nesse momento, é preciso priorizar a vacina para o setor público. Mas, assim que for possível, nós teremos as condições para que a vacina chegue à advocacia e seus beneficiários. Isto também será uma ação social, porque vamos tirar do poder público uma grande parcela de responsabilidade nessa vacinação”, afirma.
No mês passado, o Conselho Federal da OAB elegeu Rodolfo Mota e Andréia Araújo para coordenarem o trabalho de conseguir, junto aos laboratórios, vacinas contra a Covid-19 para atender cerca de 1 milhão de advogados em todo o país. A secretária-geral da CONCAD reiterou que se trata de uma ajuda mútua que a advocacia dará ao sistema público de saúde, quando o governo autorizar. “É nossa responsabilidade, enquanto gestores de Caixas e membros do Sistema OAB. Temos como foco realmente a saúde da advocacia”, diz.
“Estamos otimistas com a possibilidade de podermos oferecer para toda a advocacia brasileira a possibilidade de ter acesso a vacinas contra este novo coronavírus. Evidentemente, há toda uma questão de saúde pública nacional e procedimentos legais a serem observados e respeitados. Mas, certamente, estaremos prontos para atender mais de 1 milhão de advogados no País assim que tivermos a autorização para isto”, afirma Rodolfo Mota.
Andréia Araújo informa que os esforços nesse sentido já estão sendo realizados há quase três meses. “Estamos em contato com as empresas que têm autorização para comercializar a vacina e acompanhando junto à Anvisa essas liberações, bem como as regras que estão sendo estabelecidas, para que tenhamos as opções tanto na esfera legal do governo, que permite essa aquisição das vacinas, quanto também a possibilidade, caso ocorra uma demora maior, de adotarmos medidas que possam levar essa vacina mais rapidamente para a advocacia”, afirma. “A advocacia brasileira pode ter a certeza que esse comitê, coordenado pelo doutor Rodolfo Otávio Mota, tem trabalhado incansavelmente, quase 24 horas por dia, buscando no mundo inteiro opções para que se efetive a chegada da vacina o mais rapidamente possível”, frisa.
A secretária-geral do CONCAD afirma que será proposto para as Caixas de Assistência um plano de vacinação nacional. E salientou a necessidade da classe ter sensibilidade em relação aos grupos prioritários na advocacia. “É preciso respeitar a necessidade de cada um, as comorbidades, as faixas etárias, mesmo que o poder público esteja disponibilizando também a vacina. Confiamos na possibilidade de estender esse benefício não só para a advocacia brasileira, mas também para seus familiares”, diz Araújo.