Desde o início da pandemia, um número crescente de famílias brasileiras tem adotado a prática de cultivar uma horta em casa. Estudos recentes indicam um aumento de 50% no número de hortas urbanas no país nos últimos cinco anos, abrangendo tanto iniciativas comunitárias quanto particulares.
Essa tendência segue um movimento global na alimentação. Atualmente, 20% dos alimentos consumidos no mundo são oriundos de hortas urbanas. No Brasil, a Isla Sementes, empresa de sementes de hortaliças, flores, ervas e temperos, se destaca como uma grande apoiadora dessa prática. “O hábito de plantar traz inúmeros benefícios para a nossa rotina, seja pelo fato de contribuir para uma alimentação mais saudável, seja por nos aproximar da natureza e melhorar o bem-estar mental.”, explica Andrei Santos, diretor de Planejamento Estratégico da marca.
A série da Netflix “Como Viver até os 100: os Segredos das Zonas Azuis” reforça essa prática. Em um dos episódios, na visita a Okinawa, Japão, onde a média de idade é de 89 anos, o cultivo de hortas domésticas e uma alimentação equilibrada são apontados como fatores de longevidade.
Andrei Santos destaca que, com a rotina agitada dos brasileiros, há uma busca por alimentos rápidos, práticos e nutritivos, como os microverdes. Essas hortaliças em fase jovem são fáceis de plantar e consumir, podendo ter até 40 vezes mais nutrientes que suas versões adultas. “Para quem tem pouco espaço e tempo, oferecemos kits de cultivo de microverdes, onde a própria embalagem se transforma na bandeja de cultivo. Em até 15 dias, você pode consumir as variedades plantadas.”, explica Andrei.
Plantar e consumir hortaliças contribui para a alimentação saudável e aproxima o indivíduo da natureza. Médicos e estudiosos veem a atividade como terapêutica, sendo parte de projetos em tratamentos hospitalares, essencial para o bem-estar físico e espiritual. “A decisão de começar a cultivar uma horta a partir da semente pode ser o passo fundamental para manter sua saúde no futuro”, conclui Andrei.