Federação das Indústrias do Estado de Goiás reitera defesa de redução mais robusta da Selic

Esse é o terceiro corte consecutivo da Selic desde agosto
Federação das Indústrias do Estado de Goiás
Sandro Mabel, presidente da Fieg  (Foto; divulgação)

Na última quarta-feira (01), a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) posicionou-se sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que reduziu em 0,5 ponto porcentual a taxa básica de juros, agora em 12,25% ao ano. Para o presidente da Fieg, Sandro Mabel, o corte da Selic ainda é tímido diante da atual conjuntura econômica.

“Ao avaliarmos o cenário de queda da inflação, expectativa de aumento do PIB [Produto Interno Bruto] e de redução da taxa de desemprego, por exemplo, entendemos que o Brasil comporta uma redução mais robusta dos juros. Só assim vamos incentivar a realização de investimentos com reflexos na economia ainda em 2023”, defendeu o empresário.

De acordo com nota técnica realizada pela Fieg, há um gap entre a retração da taxa Selic e a efetiva queda dos juros praticados no mercado. “Daí, persiste o pensamento empresarial de que a retração da taxa Selic deveria ser mais rápida e acentuada”, sustenta o documento.

Cláudio Henrique Oliveira, assessor econômico da Fieg, explica que a tendência é de que o crédito fique mais barato com a queda da taxa básica de juros. “Esse movimento incentiva a produção e o consumo. Ao estimular a atividade econômica, reduzem-se o controle sobre a inflação e a atuação do Banco Central na política monetária. O Brasil precisa aumentar a produção industrial. É isso que agrega valor e proporciona um ciclo de prosperidade.”

Esse é o terceiro corte consecutivo da Selic desde agosto, após 12 meses da taxa básica de juros fixada em 13,75%, patamar considerado insustentável pelo setor produtivo na época.

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