
Goiânia oferece cultura gratuita e acessível por meio de dois espaços mantidos pela Prefeitura: o Museu de Arte de Goiânia (MAG) e o Museu Frei Confaloni. Ambos estão abertos de terça a domingo, das 8h às 17h, com exposições permanentes e temporárias que valorizam a arte e a memória da cidade.

O MAG, localizado no Bosque dos Buritis, no Setor Oeste, é o primeiro museu público de artes plásticas do Centro-Oeste, inaugurado em 1970. Seu acervo reúne mais de 700 obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, desenhos e arte popular. Nomes como Siron Franco, Antônio Poteiro, Amaury Menezes e Frei Confaloni estão entre os destaques. No dia 4 de agosto, às 19h, o museu inaugura a mostra “Waldomiro de Deus – 60 anos de pintura”, celebrando a trajetória do artista autodidata baiano.

Já o Museu Frei Confaloni, situado na Antiga Estação Ferroviária da Praça do Trabalhador, no Centro, foi aberto oficialmente em 2019. O local presta homenagem ao artista italiano que deixou sua marca no modernismo goiano. Entre os atrativos estão dois murais originais pintados por Frei Confaloni com a técnica de afresco em areia (1953), a Biblioteca Amaury Menezes e espaços para exposições itinerantes.
O museu também abriga a exposição permanente “Trilhos da Memória”, que narra a história da ferrovia em Goiás e sua influência no desenvolvimento de Goiânia. Além disso, o prédio é um dos ícones da arquitetura Art Déco da capital.
Para o secretário municipal de Cultura, Uugton Batista, os museus são espaços de valorização da arte, da história e da identidade goianiense. “São obras de grandes artistas abertas ao público, que encantam turistas, estudantes, pesquisadores e apreciadores do patrimônio cultural”, destaca.