Prêmio “O Melhor da Arquitetura 2009”

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A qualidade dos projetos chamou a atenção dos organizadores nesta segunda edição do prêmio. Os vencedores foram escolhidos por um júri de sete profissionais de destaque, além de terem recebido 133 mil votos do público pela internet<br />
 A cerimônia para a entrega do prêmio “O Melhor da Arquitetura 2009”, promovido pela revista Arquitetura & Construção, da Editora Abril, acontecerá no dia 1º de dezembro, no Memorial da América Latina, às 20 hs. Neste dia, o público conhecerá os vencedores em 10 categorias e subcategorias: Intervenção Urbana, Retrofit, Edifícios Institucionais (Educação, Cultura, Saúde e Lazer), Edifícios comerciais ou de escritório (com até 4 pavimentos e acima de 4 pavimentos), Escritórios (Variados e Agências de Comunicação), Hotelaria, Bares e Restaurantes (Bares e Cafés, Restaurantes), Lojas e Show rooms, Condomínios residenciais (até 3 mil m2 ou até 5 pavimentos e acima de 3 mil m2 ou com mais de 5 pavimentos) e Residencial (Cidade, Praia, Campo). Além de dois escritórios que mereceram menções honrosas (sustentabilidade e conjunto da obra).</div>
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 Em sua segunda edição, o prêmio, criado em 2008, quando a publicação completou 21 anos, tem como objetivo destacar os projetos inovadores, as soluções sustentáveis, a criatividade dos profissionais e as tendências em arquitetura e urbanismo que promovem a qualidade de vida nos espaços públicos, ambientes de trabalho, espaços comerciais e residenciais. Foram 296 projetos efetivamente inscritos, recorde em relação à primeira edição, que contou com 281 trabalhos. Além dos sete jurados, selecionados entre profissionais, professores, críticos e formadores de opinião, o público participou da votação. Nada menos que 133 mil internautas também votaram nos 62 finalistas, entre 14 e 29 de outubro.</div>
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 Este ano, a comissão julgadora foi composta por André Corrêa do Lago, diplomata e um dos mais respeitados críticos de arquitetura do Brasil; Rosa Artigas , historiadora e professora de História da Arquitetura na Escola da Cidade; Thomaz Souto Corrêa, jornalista e vice- presidente do Conselho Editorial da Editora Abril; Cristiano Mascaro, arquiteto e fotógrafo especializado em arquitetura; Marisa Moreira Salles, editora-chefe e designer gráfica da Bei Editora; Alessandro Castroviejo, arquiteto e professor de Projeto da Universidade Mackenzie e Lívia Pedreira, diretora da revista Arquitetura & Construção.</div>
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 Na avaliação do arquiteto Márcio Moraes, consultor e curador do prêmio, esse ano a qualidade dos trabalhos inscritos foi muito boa. “Cerca de 80% dos projetos inscritos eram muito bons, 10% entre bons e razoáveis e 10% eram ruins. Uma tendência que pudemos detectar foi a opção simplicidade nos projetos, onde menos é mais”, informa Moraes. Ele destaca que nesta edição houve a participação de muitos profissionais novos, o que propiciou o aparecimento de projetos com diferentes leituras da arquitetura. “Ao mesmo tempo, entre os inscritos, contamos com a maioria dos grandes escritórios brasileiros consagrados”, diz.</div>
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A historiadora Rosa Artigas, que participou do júri nesta edição, acha que o prêmio dá uma ideia bastante ampla da diversidade da produção da arquitetura contemporânea, possibilitando ao público da revista conhecer e valorizar a atuação dos arquitetos brasileiros. E elogia o processo de votação individualizado, onde os jurados não mantêm contato entre si, recebendo os trabalhos identificados apenas por números, o que garante sigilo e evita influência mútua. “A escolha é uma ação individualizada do jurado que, no entanto, segue critérios críticos pré-estabelecidos pelos organizadores do prêmio. O primeiro critério é a distribuição dos concorrentes por temas ou tipos gerais como casas, edifícios comerciais, edifícios institucionais, etc. Isso faz com que o jurado analise tipos semelhantes dentro de cada tema, prevalecendo um método comparativo”, explica.</div>
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O segundo patamar crítico, esclarece Rosa, está na atribuição de notas (de zero a dez) a partir dos elementos que compõem ou deveriam compor um projeto/obra arquitetônico: implantação, sustentabilidade, acessibilidade, beleza, funcionalidade, solução plástica e integração com o entorno. Da tabulação dessas notas saíram os vencedores. Segundo ela, isso possibilita que a avaliação de cada julgador, embora pessoal, seja bastante objetiva. “Finalmente, há espaço ainda para a nota do público para cada projeto, que é somada às notas de todos os jurados”, destaca.</div>
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Outro membro do júri neste ano, o arquiteto Alessandro Castroviejo, observou que nesta segunda edição as categorias foram ampliadas, levando a uma seleção mais adequada das obras. “Os profissionais continuam aderindo com entusiasmo. Tudo indica que o melhor da produção está mesmo sendo posta à prova através do prêmio. No ano passado, o nível dos vencedores foi irrepreensível e isso se repete este ano”, analisa. Na opinião de Castroviejo, o leitor profissional e o leigo ganham com a premiação. O arquiteto ganha ao ver seu trabalho reconhecido num veículo de grande divulgação, avaliado por um júri competente. O leigo ganha ao colocar em cheque suas percepções e renová-las, olhando a produção por outra ótica”, pondera.</div>
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Para Lívia Pedreira, diretora de redação da revista, a segunda edição do prêmio mostra uma arquitetura vigorosa, competente e capaz de competir no cenário internacional. “A qualidade dos projetos inscritos nos levou a ampliar o número de finalistas em algumas categorias e, certamente, dificultou o trabalho dos jurados. Por isso, acredito que todos os 62 finalistas são vencedores e merecedores desse prêmio”, conclui.</div>
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A seleção dos trabalhos obedeceu a um cronograma. Primeiro, em setembro, aconteceu uma seleção prévia dos trabalhos feita pela equipe de redação, que conferiu se os trabalhos inscritos estavam dentro das exigências do regulamento. Depois, no início de outubro, foram escolhidos 3 ou 4 finalistas em cada categoria ou subcategoria. Logo após a divulgação, os finalistas entregaram o material completo para a publicação no hotsite (http://casa.abril.com.br/arquitetura/premio2009/), a fim de dar início à votação do público, entre os dias 14 e 29 de outubro. Os 133 mil votos da Internet, convertidos em nota, valeram pontos nos critérios de avaliação adotados pela comissão julgadora durante a escolha dos vencedores.</div>
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Critérios de escolha dos vencedores<br />
• Inovação – nota máxima 10 – peso 3<br />
• Funcionalidade – nota máxima 10 – peso 3<br />
• Solução Plástica – nota máxima 10 – peso 3<br />
• Implantação e Integração com o Entorno – nota máxima 10 – peso 2<br />
• Sustentabilidade Ambiental – nota máxima 10 – peso 2<br />
• Acessibilidade – nota máxima 10 – peso 2<br />
• Conforto Termoacústico – nota máxima 10 – peso 2<br />
• Materiais (Aplicação e Técnica) – nota máxima 10 – peso 2<br />
• Economia na Obra – nota máxima 10 – peso 1<br />
• Votação via Internet – nota máxima 3 – peso 1<br />
Prêmio “O Melhor da Arquitetura 2009”<br />
Entrega dos prêmios : 01 de dezembro de 2009.<br />
Local: Memorial da América Latina (av. Auro Soares de Moura Andrade, 664)<br />
Horário: 20hs<br />
Informações: http://casa.abril.com.br/arquitetura/premio2009/</div>

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