Pense Moda

Evento chega a sua terceira edição com patrocínio da Renner e palestras do filósofo e escritor norueguês Lars Svendsen, da multi-artista Maroussia Rebecq, do diretor de arte e cenógrafo Jean Michel Bertin, e participação de profissionais brasileiros de prestígio

De 03 a 05 de novembro acontece a terceira edição do Pense Moda, no auditório da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo. Idealizado e criado pela jornalista Camila Yahne pelos produtores Barbara Bicudo e Marcelo Jabur. Com patrocínio oficial da Renner, o Pense Moda propõe um encontro voltado à discussão e ao debate do pensamento artístico, ligado ao lado criativo da moda, além de ter o objetivo central de captar e desenvolver o DNA da moda brasileira.

O evento também tem a participação especial de Seda, que patrocina a vinda de David Mallett, o top cabelereiro que cuida do visual de estrelas internacionais como Demi Moore e Penélope Cruz.

O Pense Moda que também conta com o apoio da FAAP, da TexBrasil, ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), APEX-BRASIL, Elle, Mag! e Cartaz Comunicação, o evento é destinado a um público diverso, composto por pessoas interessadas em moda: profissionais de criação, comunicação e marketing, empresários, bureaux de tendências, jornalistas, consultores de moda e estudantes. As inscrições podem ser feitas através do site oficial: www.pensemoda.com.br.

Nesta edição, o seminário traz nomes consagrados de diversos setores, como Lars Svendsen, filósofo e escritor norueguês, autor do livro “Fashion: A Philosophy”. Lars editou durante muitos anos o “Norwegian Journal of Philosophy”, apresenta um talkshow cultural em seu país, leciona na Universidade de Bergen, na Noruega, e possui livros de diversos assuntos traduzidos para mais de 20 idiomas.

Outra das convidadas internacionais dessa edição do evento é Cecilia Dean, editora de moda e criadora da revista americana “Visionaire”; além da multiartista Maroussia Rebecq, considerada pela mídia internacional como uma das revelações criativas de Paris, procurada constantemente por empresas que desejam explorar arte e moda através de vídeos, performances e instalações. Maroussia também está à frente da Andrea Crews, grife de roupas recicladas, conhecida pela experimentação de novas matérias primas. Recentemente assinou uma coleção para a Lacoste com estampas divertidas inspiradas no Funky Style.

Completando o time internacional do evento está o diretor de arte e cenógrafo Jean Michel Bertin, responsável pelas campanhas, desfiles e vitrines da Hermès, Lacoste e Miu Miu, e pela direção de filmes da Louis Vuitton, Marc Jacobs/Emprise e Pharell Williams Joaillerie. Entre os trabalhos mais recentes de Bertin se destacam a cenografia das mostras Playback, no Museu de Arte Moderna, em Paris, e Christian Lacroix, Histoire de Modes, no Musée des Arts Décoratifs.

Entre os convidados que participarão das mesas redondas, estão Sebastian Orth da Surface to Air Paris; Alexandre Mathias, editor do caderno Link, do jornal O Estado de S.Paulo; o galerista Baixo Ribeiro, dono da Choque Cultural; a editora de moda Alexandra Farah; e a apresentadora Renata Simões.

Depois do sucesso das duas primeiras edições – em 2007 e 2008 foi eleito pelo jornal O Estado de S. Paulo como o Melhor Evento de Moda do ano – o Pense Moda volta a firmar a sua parceria com a F­/Nazca, agência responsável pela campanha e pelo novo conceito visual do evento, que para a terceira edição enfatizou a importância do conteúdo apresentado durante o seminário. Para ilustrar a idéia, foram usados modelos que abandonaram suas roupas no caminho e levaram apenas suas idéias ao evento. Pessoas de diversas profissões foram fotografadas, entre atores, jornalistas, modelos e atletas.

O Pense Moda, que tem a preocupação de fazer o intercâmbio entre diversas culturas, já trouxe em suas edições anteriores nomes bastante significativos do cenário internacional, como o estilista inglês Gareth Pugh, consagrado nas passarelas da semana de moda de Paris, uma das grandes apostas do momento; o stylist inglês Judy Blame; e Lulu Kennedy, criadora do projeto Fashion East, uma empresa sem fins lucrativos que direciona a carreira de novos talentos. Também vieram o estilista britânico Henry Holland e o consultor Nicola Formichetti, que dá consultorias para grifes como Prada, Missoni, Alexander MCQueen e Uniqlo. Entre os convidados brasileiros, Alexandre Herchcovitch, Paulo Borges, Heitor Dhalia, Jackson Araújo e Gloria Kalil, entre outros tão importantes para a moda brasileira. As mesas de debates foram primordiais para a interação do público, que veio de diversas partes do Brasil.

Hoje há uma procura cada vez maior sobre conhecimento, viabilização e criação da moda. E é exatamente esse público, sedento por informações, que o Pense Moda quer atingir. O evento se consagra como um canal de disseminação de conceitos da moda brasileira.

Serviço:

www.pensemoda.com.br

Datas: de 03 a 05 de novembro

Horário: das 20h às 23h

Local: Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) – Rua Alagoas, 903 – São Paulo – entrada pela rua Itatiara, 150.

Resumos:

Palestra: David Mallett

David Mallett é o hair stylist responsável pelos penteados dos desfiles e campanhas de marcas como Chanel, Dior e Givenchy, além de cuidar do cabelo de celebridades como Penepole Cruz, Demi Moore e da primeira dama francesa Carla Bruni Sarkiozy. Foi ele que, à convite da Seda, abriu a 3ª edição do Pense Moda, numa palestra que abordou desde sua trajetória profissional até importante conselhos valiosos para quem deseja trabalhar não só no ramo de beleza, como em toda indústria da moda.

Sua paixão pelo assunto remonta a sua infância numa pequena cidade da Austrália. “Uma das cidades mais isoladas do mundo”, segundo ele. Desde então já se fascinava com os cabelos de sua mãe e o modo como ela o arrumava. Tanto que a figura materna serve de inspiração para Mallett até os dias de hoje.

Seu primeiro contato com moda de fato, aconteceu por meio de publicações britânicas dos fins dos anos 70 e começo dos 80b como Vogue, The Face e i-D. É justamente nesse cenário marcado por forte mudanças sócio-culturais que David começa a fazer suas primeiras experiências com cabelos, sempre muito influenciado pelo estilo e música da época que ecoa hoje em seus trabalhos.

Ao lado de um amigo que trabalhava como fotógrafo de casamento, fazia da irmã e amigas modelos para ensaios fotográficos na garagem da casa de sua mãe. E assim, com condições precárias e nada favoráveis foi acumulando material para seu book, e conseguindo pequenos trabalhos em cidades maiores da Austrália. Na mesma época se inscreveu num concurso de hairstyling, o qual venceu, servindo de motivação para ir além.

Empacotou tudo que tinha e aos 26 anos se mudou para Londres com o simples objetivo de tentar a vida como cabeleireiro. Acabou viajando para outros países da Europa como França e Itália sempre acumulando técnica e experiência de vida, que segundo ele, “foram essenciais para sua formação profissional”. Um ano depois, em Paris, decidiu se juntar a uma agência a qual lhe enviou para um trabalho com a famosa editora de moda Emanuelle Alt (hoje braço direito da editora da Vogue francesa, Carine Roitfeld) e o fotógrafo Jean Baptiste Mondino. A tarefa? Cuidar do cabelo de ninguém menos que Lenny Karvitz para uma seção de foto.

O resultado deu tão certo que Mallett ganhou o aval de Emanuelle para uma série de outros trabalhos, sendo por ela recomendado a uma série de fotógrafos e profissionais da moda. “Há um pouco de destino em tudo que fazemos”.

Daí para frente, sua carreira não parou de subir. E nem por isso Mallett se acomodou. “É preciso estar sempre em evolução” afirma. E para isso é de extrema vitalidade que qualquer profissional de área mantenha-se atualizado sobre o mercado e conceitos de beleza – “sempre em mudança” – e busque sempre novas inspirações em todas as coisas.

Após 30 anos de trabalho, Mallett ainda se sente nervoso antes de um trabalho. Em momentos onde não encontra inspiração, se refugia em livros e filmes em busca de alguma referência criativa. “Num shooting você tem que ter visão, pois lhe dão uma imagem e você precisa ir além, precisa evoluir com ela, fazer algo seu.”

Ao longo de sua carreira acumulou uma seleta cartela de clientes (modelos e celebridades) que não gostavam de frequentar os tradicionais salões de beleza, e por isso acabavam cortando e cuidando de seus cabelos na própria casa de Mallett. Em certo ponto, quando começou a ficar cansado da rotina incerta e exaustiva dos trabalhos com moda, passou a considerar abrir um salão – algo que não fazia há 17 anos.

Após conversar com alguns amigos, escutar conselhos e acidentalmente encontrar um sócio, abriu seu próprio salão para atender sua crescente lista de clientes exigentes que buscavam no trabalho habilidoso trabalho de Mallett um pouco do sonho que a moda tem para oferecer as pessoas.

Assim, mantém hoje seu salão com cerca de 15 funcionários, “todos amantes de moda” onde cuida com muito luxo e exclusividade do cabelo de alguma das mais importantes e celebradas personalidades do mundo da moda, música e cinema.

Palestra: Cecilia Dean

Cecilia Dean é uma das idealizadoras e editora de uma das revistas mais modernas da atualidade: a Visionaire. Para quem nunca ouviu falar, trata-se de uma publicação trimestral que funciona quase como que um anuário, reunindo trabalho dos mais influentes e relevantes artistas (e por artistas entende-se não só artistas plásticos, como também designers, fotógrafos e estilistas) daquele período. E o mais interessante é que cada edição tem um tema específico que exerce total influência sobre o formato da publicação. Em outras palavras, é uma revista que nem sempre tem a cara de uma revista.

A inovação vem não só nas imagens de determinados artistas, mas também na forma de apresentação do trabalho. Dois exemplos mais recentes já dão conta do recado: A última edição da Visionaire, a Solar, é um livro todo em preto e branco que quando exposto ao sol, ganha cor – graças uma tinta super avançada que reage ao calor da luz. Já a próxima edição, ainda em produção, será um pequeno aparelho eletrônico que funcionará como um calendário, com cada dia reservado para um artistas. Só que aqui, as imagens serão vistas todas digitalmente quando o aparelho estiver ligado a energia elétrica.

E foi sobre a Visionaire que Cecilia começou sua palestra. Contando como que a revista nasceu em 1991, de modo totalmente amador e com o intuito de ser uma publicação livre e não descartável. Junto com dois amigos, Cecilia reuniu fotógrafos amigos pedindo para que lhe enviassem trabalhos que jamais conseguiriam publicar em veículos convencionais.

A partir daí, sem sequer um computador para ajudá-los nos processos de diagramação da revista, o trio foi juntando forças para publicar sem nenhum anunciante a primeira edição da Visionaire. Depois de uma parceria com a gráfica local, 1000 cópias foram impressas e logo depois vendidas por eles mesmos durante os desfiles da semana de moda de Nova York.

Como não haviam anunciantes, o preço cobrado foi bem elevado para o padrão editorial da época – certa de US$10,00. Desde então, Cecilia e seus sócios já sabia do ônus que teriam que arcar para garantir a liberdade total de expressão, algo que até hoje permanece intacto na Visionaire.

De lá para cá a revista foi aos poucos ganhando credibilidade com seus leitores e colaboradores até que os primeiros patrocinadores apareceram, contribuindo para uma das revistas mais modernas, influentes e caras do mercado editorial – um único exemplar chega a custar US$250,00. Hoje a Visionaire é tida como verdadeira fonte de inspiração, carregando trabalhos valiosos sobre temas decididos sempre em conjunto com toda equipe da revista – “fazemos brainstorms semanais sobre coisas cotidianas que podem gerar inspirações para alguma edição”.

É interessante notar também que ao optar para patrocinadores ao invés de anunciantes, a Visionaire faz com que empresas e marcas trabalhem sua comunicação de forma muito mais criativa. Segundo Cecilia, de uma forma muito mais próxima a realidade e interatividade da internet, hoje em dia. “Ao invés de colocar um anúncio numa revista, as marcas trabalham de forma mais criativa, usando a revista como veículo de marketing, ao mesmo tempo que permitem a liberdade de opinião da publicação” .

Desse modo, as empresas que acabam patrocinando a revista muitas vezes funcionam como verdadeiros colaboradores. “Na próxima edição, por exemplo, a questão da eletricidade jamais existiria se a Smart (a empresa automobilística que está patrocinando) não sugerisse”, conta ela.

Cecilia também é responsável por outras duas importantes publicações de moda. A V Magazine e a V Men, duas revistas que nasceram para suprir a falta de espaço de informações relevantes que muitas vezes não encontravam meios de serem publicadas nas edições elaboradas da Visionaire. Além disso, por permitirem a presença de anunciantes, tem preço mais reduzido, permitindo uma comunicação com um público mais amplo e também servindo como arrecadação de fundos para os altos custos de produção da Visionare.

Quando questionada sobre a relevância da internet, disse acreditar que é onde reside o futuro, principalmente dos editoriais da moda. Acredita que a imagem em movimento que começou a surgir como uma forte tendência em sites de moda, é algo um tanto quanto tardio para moda, devendo ser ainda mis explorado.

Sobre a crise, acredita que ainda estamos vivendo na recessão, e que isso não é de todo modo ruim para moda. Afinal, antes disso marcas e empresas estavam produzindo num ritmo frenético só em busca de lucro. “Não havia força criativa”, afirma. “Quando se tem fundos limitados, você faz coisas incríveis, porque você tem que se esforça muito para isso”.

E para encerrar avisa: “É muito importante sair e experimentar as coisas, é importante dividir idéias com as pessoas para evoluí-las e torná-las reais.”

Por Luigi Torre

About Fashion

Mesa: O Futuro da Mídia

Cecilia Dean deu a deixa, levantando questões sobre como marcas e empresas (principalmente de moda) se posicionam na mídia atualmente, e como enxergam suas estratégias de comunicação frente ao cenário das redes sociais, blogs e internet como um um todo. Em seguida foi a vez de profissionais brasileiros debaterem o assunto traçando um perfil de como o mercado publicitário enxergar e atual em tais áreas.

Para isso o Pense Moda 2009 convidou a diretora para América Latina do WGSN (empresa dedicada na pesquisa e rastreamento de tendências), Andrea Bisker, o diretor Paulo Caruso (da produtora O2), a jornalista e blogueira Alexandra Farah (do blog FilmeFashion), o diretor de planejamento da agência F/Nazca, Fernand Alphen, Sebastian Orh do coletivo de criação Surface To Air, e como mediador o editor do caderno Link, do jornal O Estado de S. Paulo, Alexandre Mathias.

Como aquecimento, enquanto os participantes se apresentavam, uma série de questões foram sendo levantadas sobre o atual posicionamento de empresas em relação a internet como forma de comunicação e ferramenta de markenting. Como o terreno ainda é extremamente novo, deixando agências e clientes inseguros sobre os rumos a serem tomados, enquanto o consumidor já abraçou de maneira definitivamente uma nova forma de comunicação.

Uma comunicação que não se dá mais de forma vertical. Uma forma de publicidade que não é mais imposta ao leitor, telespectador e agora internauta, mas sim oferecida de forma interativa, sempre perfeitamente integrada àquilo que se procura ou faz na internet. “Hoje, há uma grande necessidade de engajar, integrar o consumidor naquilo que se quer comunicar”, disse Andre Bisker.

O que ela quis dizer é que hoje não adianta simplesmente transportar um anúncio da revista para um banner na internet. Segundo conclusões tiradas pelos participantes, o consumidor que escolhe ver a publicidade na internet, precisa vivenciá-la. E isso é algo ainda muito novo para as marcas e empresas nacionais.

Hoje, “os clientes ainda não investem em novas formas de comunicação para se tornar mais presentes e integradas a experiência do consumidor na internet”, nas palavras de Paulo Caruso.

“A indústria da moda está se profissionalizando na forma de se comunicar”, segundo Bisker, e isso vai do branding, ao posicionamento de produtos, ao modo como determinada marca se comunica com seu consumidor.

De outro lado, Alexandra Farah levantou outra bandeira, sinalizando que a publicidade e comunicação de marcas na internet ainda tem um longo caminho pela frente. “Não queremos a publicidade na internet do jeito que conhecemos”. Como fundamento citou vários exemplos de seu blog no qual os anúncios tal como conhecemos não causariam o mesmo efeito, ou então, aquele desejado pelo anunciante. Desejo esse, que segundo Farah, é muito mais quantitativo do que qualitativo, em clara referência a grande preocupação com número de visitas de um site, e não com que tipo de internauta é esse visitante.

Para ela, a internet hoje ainda tem muito daquele espírito amador, experimental. Algo quase que “faça você mesmo”, manual. Posição porém que vai na contramão das visões de Fernand Alphen e Sebastian Orth, para os quais a internet está cada vez mais se profissionalizando, deixando esse lado “artesanal” e mais “genuíno” para trás.

Resposta para todas essas questões ainda não foi encontrada. Contudo, o que ficou certo é que ambas frentes anuncias que marcas e empresas ainda não encontrar uma fórmula certa para se posicionar e se comunicar de modo realmente efetivo com seus consumidores.

Por Luigi Torre

About Fashion

Sabatina Gloria Kalil

Estreando no Pense Moda as sabatinas são seções onde um determinado convidado responde uma série de perguntas feitas pela platéia presente no dia do evento. E a primeira convidada foi a consultora de moda e jornalista Gloria Kalil.

Livros

Gloria começou falando sobre a publicação de seu primeiro livro, o Chic: Manual de Moda e Estilo. O projeto, em parceria com o Senac, foi pensado para ser em vídeo, mas devido ao roteiro extremamente longo (cerca de 6 horas) acabou se tornando uma publicação impressa, seguido de mias duas publicações (o Chic Homem: Manual de Moda e Estilo, e o Alô Chics).

Gloria ainda anunciou em primeira mão, que está revisando o livro que será re-lançado pela editora Senac, com conceitos re-visistos e algumas atualizações.

Fiorucci

Foi como embaixadora da marca italiana no Brasil que Gloria ingressou na moda nos anos 70. Em 1993 a marca pediu falência, fazendo com que suas operações no Brasil fossem encerradas. Em 2008 o nome da grife foi comprado e suas atividades retomadas. Perguntada sobre essa nova fase da marca e se haveria interesse em trabalhar com ela novamente

Gloria disse que é difícil para ela falar sobre a Fiorruci hoje. Quando trabalhou para grife, ela ainda estava sob o comando de Elio Fiorucci. Hoje, a grife está sob nova direção e mantém-se muito marcada pelo estilo dos anos 70. Além disso, na opinião de Gloria, estão fazendo essa nova Fiorucci exatamente como ela era, sem nenhuma atualização. E para a ela “não pode olhara para trás jamais”.

Tendências

Sobre as tendências de moda, Gloria afirmou que há cerca de 3 ou 4 estações as listas de tendências são imensas, a ponto de não haver mais definição precisa. Para ela, hoje trata-se muito mais de rumos, caminhos a serem seguidos do que tendências bem definidas como antigamente.

“Nós estamos numa fase onde a palavra chave não é mais moda, e sim estilo”, disse. Para Gloira, moda quer dizer oferta, e estilo escolha. “Estamos numa época de oferta infinita e cabe as pessoas escolheres seus estilos”.

Contudo, Gloria ainda acha de extrema importância que as grandes magazines ainda trabalhem com tendências mais definidas, por servirem de guia e ajuda para determinados consumidores, dando a eles mais segurança.

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