Jorge Braga morre aos 67 anos; cartunista marcou gerações em Goiás

Mineiro de nascimento e goiano de coração, artista teve passagens por veículos nacionais e internacionais e deu nome à gibiteca pública do Estado
Jorge Braga
Jorge Braga marcou gerações com seu traço inconfundível e atuação de destaque no cartum brasileiro (Foto: Secult/GO)

O cartunista Jorge Braga morreu nesta terça-feira (1º), aos 67 anos, em decorrência de enfisema pulmonar. Nascido em Patos de Minas (MG), construiu sua trajetória artística e profissional em Goiás, onde se consolidou como um dos principais nomes do cartum brasileiro. Sua atuação se destacou ao longo de décadas em veículos impressos, especialmente em “O Popular”, onde publicou suas últimas charges.

Braga iniciou sua carreira aos 13 anos nos jornais “A Benção” e “Jornal dos Municípios”. No início da década de 1970, mudou-se para Goiás, onde trilhou um caminho contínuo na imprensa local, com passagens por jornais como “Cinco de Março”, “Folha de Goiaz”, “Jornal Opção” e “Diário da Manhã”. Foi também membro da União Brasileira de Escritores – Seção Goiás e da Associação Goiana de Imprensa (AGI).

Seu traço característico e seu humor ácido conquistaram leitores e colegas de profissão, fazendo de Braga um nome respeitado nacionalmente. Seus trabalhos também chegaram a veículos de circulação nacional e internacional, como “O Globo”, “Jornal do Brasil”, “O Pasquim”, “Correio Braziliense”, “Revista Veja” e até o “The World News”, de Orlando (EUA).

Apesar do reconhecimento amplo, Jorge Braga preferiu permanecer em Goiás, onde sua presença se tornou referência. Em 1994, o governo do Estado inaugurou a Gibiteca Jorge Braga, espaço público dedicado à preservação e difusão das histórias em quadrinhos. Localizada em Goiânia, na Praça Cívica, a gibiteca é a única do gênero no Estado e abriga mais de seis mil exemplares, incluindo obras raras.

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