IBGE diz que expectativa de vida no Brasil chegou a 76,6 anos

Segundo dados divulgados nesta sexta (29), a expectativa de vida dos homens é de 73,3 anos e das mulheres, 79,9 e mortalidade infantil segue em queda.
Foto: Agência Brasil
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A expectativa de vida do brasileiro atingiu 76,6 anos em 2024, maior patamar registrado desde 1940, ano em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou a série histórica. O novo indicador supera o resultado de 2023, quando o país registrou 76,4 anos de esperança de vida ao nascer. O dado faz parte da Tábua de Mortalidade divulgada nesta sexta-feira (28). O indicador revela quantos anos uma pessoa deve viver, em média, caso os padrões atuais de mortalidade se mantenham.

Em comparação com a década de 1940, o avanço é expressivo: à época, um recém-nascido brasileiro tinha expectativa de viver apenas 45,5 anos, 31,1 anos a menos do que hoje. Segundo o IBGE, a expectativa de vida no país segue uma tendência de alta contínua, com exceção do período da pandemia de covid-19. Em 2019, o brasileiro nascia com expectativa de viver 76,2 anos. Dois anos depois, o indicador caiu para 72,8 anos, refletindo o impacto direto da crise sanitária. Desde então, os números retornam gradualmente a uma trajetória de recuperação.

O levantamento reforça uma tendência histórica: as mulheres vivem mais. Em 2024, a expectativa de vida delas alcançou 79,9 anos, enquanto a dos homens ficou em 73,3 anos. A diferença atual, de 6,6 anos, é menor que a registrada em 2000, quando o intervalo entre homens e mulheres chegou a 7,8 anos, mas permanece superior ao patamar de 1940, que marcava 5,4 anos.

Mortalidade infantil volta a cair

O estudo mostra ainda que a mortalidade infantil apresentou melhora. Em 2024, o país registrou 12,3 mortes para cada mil bebês com menos de um ano, número inferior ao de 2023 (12,5). Apesar do avanço recente, o indicador permanece acima do registrado no ano 2000 (11,4), mas a tendência de longo prazo revela progressos marcantes.

Em 1940, 146,6 a cada mil crianças morriam antes de completar um ano. O IBGE aponta que a queda persistente está ligada a campanhas de vacinação, pré-natal, aleitamento materno, ações de agentes comunitários de saúde e políticas de nutrição infantil. Fatores estruturais, como aumento da renda, maior escolaridade e expansão do saneamento básico, também tiveram impacto direto.

As informações são da Agência Brasil.

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