Grupo Teatro Ritual presta homenagem a Pink Floyd e o Mágico de Oz

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<img alt="" src="https://revistazelo.com.br/public/20120820_070943_751-layzavasconcelos-1707.jpg" style="width: 600px; height: 399px; " /></div>
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O fenômeno chamado The Dark Side of The Rainbow, que consiste na descoberta de misteriosa sincronicidade entre o álbum <em>The Dark Side of the Moon</em> (Pink Floyd), e o filme <em>O Mágico de OZ</em>, inspira a concepção de <em>Q.Q.ISS?!</em>, o mais recente espetáculo do Grupo Sonhus Teatro Ritual. Dirigida pelo mímico e dramaturgo Miquéias Paz (DF), a peça será apresentada nos dias 01 e 02 de setembro, no Teatro SESI-Goiânia, para contar a história de dois espantalhos andarilhos que, na jornada pelo mundo, se deparam com as humanidades.  </div>
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Com um título que se origina do modo goiano de perguntar o que significam as coisas, <em>Q.Q.ISS?! </em> é o trabalho artístico comemorativos dos 16 anos do Sonhus Teatro Ritual. A estreia ocorreu em junho, deste ano, e a fase de circulação do espetáculo começa por Goiânia. Na agenda de 2012, consta ainda performances em São Paulo e na Colômbia.</div>
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<strong>Enredo</strong></div>
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Pendú é um espantalho que está preso em sua rotina de trabalho: cuidar da plantação. Meses, anos, podem ter se passado sem que ele tivesse se movido. Um dia, ele conhece Camí, um espantalho andarilho que fugiu da roça para percorrer o mundo. Curiosa, a dupla parte pelos campos sem fim, se aventurando na fantástica jornada em busca do desconhecido. </div>
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“Os espantalhos enfrentam situações inusitadas capazes de mover as pessoas e levar a humanidade a se deslocar, em busca de aventuras”, compartilha o ator Pablo Angelino. Amor, solidão, amizade, trabalho, sonhos e a luta pela sobrevivência acompanham o par de destemidos nas trilhas que seguem por escolha própria, ou nos caminhos em que são colocados pela força da natureza.</div>
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“A peça pretende ser uma divertida aventura cômico-visual”, revela o <em>partner</em> de Angelino, o ator Nando Rocha. Segundo ele, <em>Q.Q.ISS?! </em>tem estruturação no Teatro Físico-Visual e linguagem baseada na Mímica e no Clown (Palhaço). Tecnicamente, o espetáculo compõe um <em>mix</em> da pantomima e a mímica corporal dramática, associadas a outras técnicas (como o teatro de bonecos, de animação e o teatro de máscaras), que contribuem para fazer fluir a narrativa, sem texto. “Temos um trabalho amadurecido para a composição deste corpo que faz de Pendú e Camí dois palhaços da roça”, arremata Nando Rocha.</div>
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<strong>Trilha sonora</strong></div>
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Os espantalhos vivem suas aventuras e descobertas embalados pelas canções do álbum <em>The Dark Side of The Moon</em>, obra-prima do grupo britânico <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pink_Floyd" target="_blank" title="Pink Floyd">Pink Floyd</a>. Apropriadas para a discussão, as letras buscam reflexão sobre as pressões da vida contemporânea: o tempo, o dinheiro, a loucura e a morte.</div>
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É por meio da trilha sonora que o espetáculo faz referência ao fenômeno The Dark Side of The Rainbow, que se consolida na reprodução simultânea do álbum conceitual do Pink Floyd, gravado em 1973, e do filme <em>O Mágico de Oz</em>, dirigido por Victor Fleming, em 1939. Disseminado principalmente pelas mídias sociais, desde 1994, o fenômeno revela diversos momentos em que uma obra dialoga com a outra, seja por meio das letras das músicas, ou da sincronia audiovisual e melódica.</div>
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Para explorar de forma sinestésica este assunto que impressiona pessoas em todo o mundo, o Grupo Sonhus Teatro Ritual se apropriou da definição de “sincronicidade” cunhado por Carl Jung, tratando o episódio como advento relacionado, mas que não pode ser explicado pelos mecanismos convencionais de casualidade.</div>
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