Quando falamos no Dia das Crianças, logo os pais pensam nos últimos lançamentos e brinquedos da época para presentear seus filhos. No entanto, a data, pode ser uma boa época para os pais repensarem em alguns fatores importantes nos hábitos diários da criançada. Questões como educação alimentar, ensino, e principalmente, opções de atividades físicas que podem ser boas pedidas.
Segundo a Profª Eliane Coutinho, o stress, osteoporose, arteriosclerose, problemas circulatórios e de coluna são males da vida agitada das grandes cidades que podem ser prevenidos com atividades físicas a partir dos seis anos. Em função disso, a Profª Drª Eliane Coutinho, Doutora (PhD) em Pilates, explica que 10% das crianças das nações industrializadas têm arteriosclerose (enrijecimento das artérias). Além de evitar o surgimento dessas doenças, a prática de atividade física na infância possibilita o desenvolvimento de uma técnica de jogo mais apurada do que quando se começa na adolescência.
“Nas aulas de Pilates, as crianças desenvolvem projetos pedagógicos, esportivos e biológicos de forma lúdica. Aprendem, respeitando seus limites e o do outro, desenvolvem seus potenciais físicos e cognitivos de forma prazerosa. As crianças praticantes de Pilates vão ser adultos que, sem imposição, vão gostar de se exercitar, buscando o equilíbrio entre o corpo e a mente”.
“As crianças têm poucas opções de atividades físicas, o tradicional é balé para meninas e natação e judô para meninos. Isso limita muito as habilidades motoras das crianças. O Método Pilates está resgatando atividades de gerações passadas como subir e descer de árvores, o que exercita de forma lúdica os músculos dos membros inferiores, superiores e tronco das crianças”, revela a Doutora. Ainda alerta para a sobrecarga de treinamentos na infância, o que pode prejudicar o desenvolvimento ósseo e muscular da criança e comprometer seu futuro no esporte. “É necessário aplicar corretamente os métodos de treinamento físico que se adaptam a cada faixa etária, sexo, peso e tamanho”, disse.
Pilates é o que chama de treinamento de compensação. “Nenhuma modalidade esportiva sozinha consegue fazer com que um indivíduo desenvolva proporcionalmente todas as partes do corpo”, explicou.