Os desafios e as paixões de Ana Lúcia Boaventura

Ana Lúcia Boaventura – “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem”. Hebreus 11:1

Por Geovane Gomes

Formada em Direito, por meio da advocacia ela encontrou uma forma de trabalhar com os desafios da medicina. A curiosidade pela cultura hispanica levou ela a conhecer o marido, com quem está junto há 12 anos. Os amores de sua vida são os três filhos, Alejandro, Luiz Enrique e Antonio Lucas. Religiosa, ela prefere não fazer planos, e deixar o futuro ser guiado como Deus queira. Mas torce para que ele permita deixá-la conhecer os netos. Esta é a advogada e também empresária Ana Lúcia Boaventura, uma mulher cheia de paixões e movida por desafios. Acompanhe a entrevista abaixo.

Nome: Ana Lúcia Amorim Boaventura

Nascida em: Goiânia

Profissão: Advogada e empresária

Formação acadêmica: Formada em Direito pela UCG, especialização em Direito Constitucional pela UFG e Direito Médico, Odontológico e da Saúde pela IPEBJ (Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos)

A carreira de advocacia é pesada em relação aos estudos, hoje mesmo formada você busca especialização na área. Quando e como surgiu essa paixão pelo direito?

Sim, tenho sempre que me atualizar através de cursos, jornais e internet. Principalmente na atuação na área da saúde que me exige estar atenta não somente às leis em sentido estrito, mas também às Resoluções dos Conselhos Regionais de Medicina e Odontologia, bem como a outras Resoluções voltadas à área da saúde como ANS e Ministério da Saúde, por exemplo.

Qual o maior desafio que você já teve de enfrentar em seu trabalho?

Penso que meu desafio é diário. Os problemas relacionados à saúde no Brasil são na verdade um problema de ordem pública. A insatisfação é geral: pacientes, profissionais e operadoras. Nunca se viu tantas paralisações. Acho estranho ver o Estado condenar operadoras de planos de saúde e hospitais a prestarem um serviço que ele mesmo não faz e deveria ser o primeiro a fazer. São mal remunerados os profissionais da rede pública, além de desrespeitosas as condições de trabalho em que são submetidos e isso tudo termina em quem está na ponta: o paciente. Lamentávelmente, todos saem prejudicados.

Hoje você trabalha com o direito voltado para a área da saúde. Esse seu interesse no campo médico faria você trocar de profissão?

Não. Nunca pensei em abandonar o Direito. Meu interesse pela área da saúde veio através de uma visão empreendedora e pioneira. Este ramo é novo no Brasil e principalmente em Goiânia. Há muitos advogados atuando, mas poucos especialistas na área. Na verdade, nem mesmo os próprios colegas advogados sabem realmente o que é o Direito Médico, Direito Odontológico e Direito da Saúde. Eles sempre restringem estas áreas de atuação a casos de erros. Os profissionais da área da saúde também fazem o mesmo e isso é um grande equívoco. O Direito Médico, por exemplo, trata das relações dos médicos seja com pacientes, hospitais, fornecedores, Estado, planos de saúde etc. Somente um advogado da área saberá lidar com eficiência. Tive que me especializar porque atuo somente para os profissionais da saúde, bem como para as pessoas jurídicas, como hospitais e clínicas. Atuar ao lado dos profissionais da saúde me faz conhecer um mundo novo e cheio de desafios.

Além de advogada você também é empresária, e possui o Instituto Hispánico. Como surgiu esse seu interesse pelo espanhol?

Meu interesse pelo espanhol surgiu aos 16 anos, quando escolhi esta língua para fazer o vestibular. Sempre tive interesse por assuntos relacionados a cultura hispana. Com 20 anos estive na Espanha fazendo um intercâmbio. Conheci cidades como Madri, Sevilha, Salamanca, Segovia e Toledo. Foi muito bom! E foi aprendendo espanhol que conheci meu esposo e estamos juntos há quase 12 anos.

Qual sua maior preocupação quando se diz respeito ao seu trabalho?

Minha maior preocupação é com o melhor resultado possível, sempre dentro da ética e do profissionalismo. Como advogada me preocupo com a satisfação do cliente em busca do melhor resultado. Se estou no Instituto Hispánico me preocupo com a qualidade do ensino, com o rendimento dos alunos e com o trabalho dos professores em sala de aula.

Quem é a Ana Lúcia Boaventura no dia a dia?

Sou uma “mãezona”!!! Tenho 3 filhos lindos!!! Alejandro com 14 anos, Luiz Enrique com 7 anos e Antonio Lucas com 2 anos. Penso sempre neles em primeiro lugar. Eu e meu marido somos muito dedicados a nossa família e isso é o mais importante em nossas vidas. Sou grata a Deus por ter me abençoado com uma família linda!

Com poucas palavras diga o que significa pra você:

Sonho: Ver meus filhos adultos, felizes e ter netos.

Família: Meu motivo para viver.

Direito: Um prazer.

Medo: Perder meus filhos.

Futuro: Meu futuro… Está nas mãos de Deus!