Exploração sexual não é turismo. É crime”

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<span>O ministro do Turismo, Luiz Barretto, e o reitor da Universidade de Brasília (UnB), José Geraldo de Souza Júnior, apresentaram nesta terça-feira (30), em Brasília (DF), o projeto<span> </span><i>Turismo e Prevenção à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes</i>, uma parceria com a UnB que deverá envolver mais de 480 profissionais ligados à cadeia turística. </span></p>
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<span>O Ministério do Turismo (MTur) investirá R$ 3,7 milhões no projeto. O objetivo é sensibilizar o país e incentivar a população e os atores do turismo a agir de forma preventiva e denunciar os casos de exploração. Para isso, o MTur e o Centro de Excelência em Turismo da UnB formarão, a partir de abril, 94 multiplicadores, que disseminarão o aprendizado em 17 estados e no Distrito Federal.</span></p>
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<span>Na segunda fase do projeto, as ações terão foco nos dois eventos mundiais que acontecerão no Brasil, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. A iniciativa abrangerá as doze cidades-sede da Copa: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. João Pessoa, na Paraíba, também será beneficiada, pela proximidade a Recife e Natal.</span></p>
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<span>Segundo o ministro Barretto, o MTur está engajado para que a atividade turística vá além do lucro e priorize o bem-estar social. “Esse é um tema muito importante, porque não é apenas um trabalho de governo, é um trabalho de Estado. Não existe crescimento sem sustentabilidade ambiental e social”, afirmou.</span></p>
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<span>Barretto também enfatizou que a exploração sexual de crianças e adolescentes é crime e não pode ser associada ao turismo: “Nós não queremos no Brasil esse tipo de turista. Viagem é um tipo de lazer e não tem nada a ver com exploração”.</span></p>
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<span>CAMPANHA NACIONAL</span></p>
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<span>Para a última fase, está prevista uma campanha de abrangência nacional, com o slogan do projeto “Exploração sexual de crianças e adolescentes não é turismo. É crime”. Uma das intenções é envolver os empresários do setor no desenvolvimento de projetos e campanhas ligados ao tema.</span></p>
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<span>Para denunciar os casos de exploração, disque 100. A ligação é gratuita para todo o Brasil.</span></p>