Nesta quarta-feira (13), o Museu Frei Confaloni, localizado na Antiga Estação Ferroviária, abre uma exposição em homenagem a Mauricinho Hippie, considerado um dos ícones da cultura goianiense, que faleceu no último domingo (10). A mostra “Mauricinho Hippie – Entre arte e vida, ser ou não ser” apresenta as obras e o vanguardismo LGBTQIA+ do ativista, permanecendo em cartaz até sexta-feira (15).
Em setembro de 2023, Mauricinho já havia sido homenageado por sua contribuição à sociedade goianiense. Este ano, sob a curadoria de Antônio Da Mata, diretor do Museu de Arte de Goiânia, a nova mostra destaca a importância da representatividade e o engajamento social de Maurício durante a década de 1970 em Goiânia.
Fotos, quadros e objetos pessoais contam a história do fundador da Feira Hippie. Maurício Vicente de Oliveira, mineiro de nascimento, era conhecido por sua autenticidade, tanto nas vestimentas quanto em seu comportamento. Em sua bicicleta cor-de-rosa, andava sempre acompanhado de seu cachorro poodle.
“Sem dúvida, um grande artista da cultura popular. Maurício superou tempos difíceis, enfrentou oposições familiares, doenças e até um acidente em que perdeu um pé. Ainda assim, manteve-se alegre, destacando-se principalmente na região central da cidade. Morava em uma casa rosa, tinha uma bicicleta rosa e um cachorro rosa, que sempre levava na cestinha. Era reconhecido por onde passava, com um talento nato para criar personagens. Com certeza, seu legado ficará eternizado”, afirma Antônio Da Mata.
Serviço: Exposição “Mauricinho Hippie – Entre arte e vida, ser ou não ser”
Data: De 13 a 15 de novembro
Horário: 8h às 12h e 13h às 17h
Local: Museu Frei Confaloni – Antiga Estação Ferroviária – Centro