Cora Coralina EDITAR

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<img alt="" src="https://revistazelo.com.br/public/20130706_034355_coraaa.jpg" style="width: 350px; height: 536px;" /></li>
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NONOONONONOOONON (Foto: Divulgação)</li>
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<p align="center" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 7.5pt; text-align: center;">
<b><span style="font-size: 10pt; font-family: Verdana, sans-serif;">A “senhora de poderosas palavras” é <span class="il" style="background-color: rgb(255, 255, 204);">homenageada</span> <span class="il" style="background-color: rgb(255, 255, 204);">no</span> <span class="il" style="background-color: rgb(255, 255, 204);">Fica</span> 2013</span></b></p>
<p style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 14.25pt;">
<span style="font-size: 10pt; font-family: Verdana, sans-serif;">“Meu verso, água corrente é semente”. É assim que Cora Coralina, uma das principais escritoras brasileiras se referia a sua obra. O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (<span class="il" style="background-color: rgb(255, 255, 204);">Fica</span>) chega à 15ª edição e dedica neste ano uma homenagem à poetisa vilaboense que, com vasto conteúdo poético, rico em detalhes do cotidiano do interior, em particular dos becos e ruas históricas da Cidade de Goiás, fez com que sua poesia atingisse alto nível de qualidade literária <span class="il" style="background-color: rgb(255, 255, 204);">no</span> Centro-Oeste brasileiro.</span></p>
<p style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 14.25pt;">
<span style="font-size: 10pt; font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></p>
<p style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 14.25pt; outline: none;">
<span style="font-size: 10pt; font-family: Verdana, sans-serif;">Nascida em 20 de agosto 1889 na cidade de Goiás, Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas era uma mulher simples, doceira e vivia longe dos centros urbanos. Se casou em 1910 com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas e se mudou para São Paulo, onde viveu por 45 anos. Só retornou a Goiás em 1956, já viúva. Foi nesta época, com 50 anos de idade, que  abandonou seu nome de batismo, adotou o pseudônimo Cora Coralina, que já havia escolhido anos atrás, e disse ter passado por uma transformação interior que  impulsionou sua produção artística.</span></p>
<p style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 14.25pt;">
<span style="font-size: 10pt; font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></p>
<p style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 14.25pt; outline: none;">
<span style="font-size: 10pt; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas Cora começou a escrever e a publicar textos desde os 14 anos. Eles eram carregados de simplicidade e uma característica marcante era o desconhecimento das regras da gramática, o que fez que suas produções fossem valorizadas pelas mensagens, não pelas formas. Sua precupação era entender o mundo em que vivia e o papel que deveria representar nele. Por isso, buscava respostas <span class="il" style="background-color: rgb(255, 255, 204);">no</span> dia-a-dia e aprendeu com o cotidiano da Cidade de Goiás que a simplicidade era o melhor caminho para atingir a mais alta riqueza de espírito.</span></p>
<p style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 14.25pt;">
<span style="font-size: 10pt; font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></p>
<p style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 14.25pt;">
<span style="font-size: 10pt; font-family: Verdana, sans-serif;">Algumas obras da autora foram: Estórias da Casa Velha da Ponte (contos); Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais (poesia)<u><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;"><span style="outline: none;">;</span></span></u> Meninos Verdes (livro) Meninos Verdes (infantil); Meu Livro de Cordel; O Tesouro da Casa Velha; A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu (infantil); Vintém de Cobre; As Cocadas (infantil).</span></p>
<p style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 14.25pt;">
<span style="font-size: 10pt; font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></p>
<p style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 14.25pt; outline: none;">
<span style="font-size: 10pt; font-family: Verdana, sans-serif;">A Cidade de Goiás ganha muito ao ser o berço de uma escritora como Cora. A riqueza cultural e histórica para a cidade, o turismo e a economia são influenciados pelo legado deixado por ela. Hoje, considerada como “a senhora de poderosas palavras”, Cora Coralina seria grata ao ver  que as sementes plantadas com seus versos trazem o reconhecimento de seu trabalho.</span></p>
<p style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 14.25pt; outline: none;">
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<p style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 14.25pt; outline: none;">
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<img alt="" src="https://revistazelo.com.br/public/20130706_034620_flavio-isaac.JPG" style="width: 600px; height: 399px;" /></li>
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NONOONONONOOONON (Foto: Flávio Isaac)</li>
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