A influência da neurociência no design de interiores

Uma abordagem inovadora une ciência ao design para criar ambientes mais assertivos e funcionais
 neurociência no design de interiores
Olivia Pena

No mundo do design de interiores, a busca pela harmonia entre estética e funcionalidade sempre foi uma constante. No entanto, nos últimos anos, uma abordagem inovadora tem ganhado espaço: a integração da neurociência no processo criativo. O resultado se dá em ambientes cuidadosamente planejados para proporcionar não apenas um apelo visual atraente, mas também um impacto positivo na saúde mental e bem-estar das pessoas que os habitam.

De acordo com a designer de interiores Olivia Pena, compreender como o cérebro humano responde a diferentes estímulos e ambientes é a base da neurociência. E é essa compreensão que os designers de interiores começam a incorporar em seus projetos. Ao considerar como o corpo humano percebe e reage aos espaços, esses profissionais criam ambientes que vão além da estética superficial.

“No aspecto residencial, o estilo de vida das pessoas pode ser moldado e potencializado através da influência que o ambiente exerce sobre as vidas. Por exemplo, é possível estimular seu filho a estudar mais através do ambiente corretamente planejado. São inúmeros os exemplos que podem ser citados, como melhoria na qualidade do sono, melhor concentração, e quando se trata de pessoas com condições neurodiversas, a aplicação dessa vertente se torna imprescindível. E o oposto também é verdadeiro: existem riscos à nossa saúde causados pela falta de compreensão do uso dos elementos dentro dos espaços habitados”, destacou Pena.

Ainda de acordo com Olívia, estudos mostram, por exemplo, casos onde o uso do neurodesign aumentou o lucro de uma empresa multinacional através do aumento da produtividade dos seus colaboradores. Em outro caso, o uso da iluminação e materiais corretos aumentou em 30% a venda do setor hortifruti em uma famosa rede de supermercados.

 

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