Anitta divulga campanha por nomeação feminina no STF

Cantora destacou a ausência de mulheres negras na história do Supremo e compartilhou abaixo-assinado que pede indicação feminina ao presidente Lula
Anitta STF
(Foto: Reprodução/Instagram)
Anitta STF
(Foto: Reprodução/Instagram)

A cantora Anitta quer uma mulher como ministra do STF. A artista se pronunciou nesta terça-feira (14) sobre a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em publicação nas redes sociais, ela ressaltou a falta de representatividade feminina e negra na Corte e defendeu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indique uma mulher para a vaga.

“Eu como cidadã gostaria de deixar pública minha torcida para que seja uma mulher. Em 143 anos de história, o Supremo Tribunal Federal já teve 172 ministros. Entre eles, apenas três mulheres e nenhuma negra”, escreveu Anitta no X (antigo Twitter). A artista compartilhou uma foto em que apenas a ministra Cármen Lúcia aparece entre os 12 integrantes atuais do STF. 

Na mesma publicação, divulgou um abaixo-assinado que acompanha uma carta aberta da doutora em Direito Penal pela Universidade de São Paulo (USP), Marina Coelho Araújo. O documento pede a nomeação de uma mulher com “trajetória jurídica sólida” e comprometida com a “Constituição e a democracia”. 

Disputa pela sucessão

Barroso formalizou o pedido de aposentadoria antecipada na segunda-feira (13), com saída oficial marcada para sábado (18). Aos 67 anos, o ministro ainda poderia permanecer no STF por mais oito anos, mas optou por deixar o cargo semanas após concluir seu mandato na presidência do tribunal.

A vaga aberta reacende o debate sobre diversidade e transparência nas indicações à Suprema Corte. Entre os nomes cotados para a sucessão estão o advogado-geral da União, Jorge Messias, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas.

Antes de deixar o STF, Barroso deve retomar processos sob sua relatoria, incluindo a ação sobre a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Ele também planeja lançar um livro de memórias e dedicar-se à vida acadêmica. Com sua saída, o Supremo passa a ser presidido por Luiz Edson Fachin, tendo Alexandre de Moraes como vice-presidente. A definição sobre o novo ministro ficará nas mãos do presidente Lula, que ainda não se manifestou oficialmente sobre a escolha.

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