Alerta vermelho: Goiás enfrenta baixa umidade e Saúde reforça cuidados durante estiagem

Com índices abaixo de 12% no Centro-Oeste e em outros estados, Inmet e governo goiano orientam população sobre riscos à saúde
baixa umidade Goiás
(Foto: Romilson de Queiroz/ Pixabay)
baixa umidade Goiás
(Foto: Romilson de Queiroz/ Pixabay)

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, nesta terça-feira (9), alerta vermelho para baixa umidade em Goiás, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Bahia, Distrito Federal e Minas Gerais. A umidade relativa do ar atinge índices críticos, abaixo de 12%, o que aumenta o risco de incêndios florestais e traz sérios impactos à saúde, como problemas respiratórios, dores de cabeça e irritações.

Em Goiás, a situação é agravada pela estiagem que já ultrapassa 100 dias sem chuvas. Segundo o Centro de Informação Meteorológica e Hidrológica de Goiás (Cimegoh), esse cenário eleva as temperaturas e favorece a propagação de queimadas. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) publicou nota técnica com orientações para escolas, hospitais e espaços coletivos, além de recomendações específicas aos profissionais de saúde.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível ideal de umidade deve ser superior a 60%. Em algumas regiões goianas, os índices ficam abaixo de 20% e, em casos extremos, chegam a menos de 15%. A subsecretária de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, alerta: “Durante esse período, o corpo fica mais suscetível a infecções, alergias e crises respiratórias, além de aumentar a ocorrência de sangramentos nasais e problemas oculares. É fundamental que a população adote medidas preventivas simples, como hidratação constante, proteção contra o sol e cuidados especiais com crianças e idosos”.

A baixa umidade pode causar ressecamento da pele e das mucosas, crises de asma e bronquite, além de ampliar a circulação de vírus e bactérias.

Medidas preventivas

Entre as orientações da SES à população estão:

  • Evitar exposição prolongada ao sol, especialmente entre 10h e 16h;
  • Hidratar-se com frequência, priorizando água, sucos naturais e água de coco;
  • Usar roupas leves, chapéus e protetor solar;
  • Manter ambientes internos arejados e, sempre que possível, utilizar umidificadores, toalhas molhadas ou recipientes com água;
  • Evitar atividades físicas intensas nos horários mais quentes;
  • Redobrar cuidados com crianças, idosos e trabalhadores expostos ao sol;
  • Nas escolas, incentivar o consumo de água ao longo do dia, oferecer opções como sucos naturais e água de coco, manter os espaços bem ventilados e promover conscientização sobre os riscos;
  • Procurar a unidade de saúde mais próxima em caso de tontura, mal-estar, dificuldade para respirar ou sangramento nasal intenso.

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