O verão proposto por Domenico Dolce e Stefano Gabbana nos conta uma história. Na última semana de moda de Milão, o que se viu foi o forte apelo da marca junto à formulação de uma identidade forte. A narração proposta pelos estilistas vinha nas peças como num jogo, como na construção de uma história em capítulos. O cenário? A Sicília. Os personagens? Os habitantes locais. O enredo? A influência da cultura greco-romana.
- (Foto: Divulgação)
Nenhum detalhe passou despercebido, por mais que fossem inúmeros. Desde as estampas de ruínas, com colunas que também dão forma aos saltos e plataformas das sandálias, as moedas compondo todo um vestido e o destaque ao dourado. Em contraponto à força dessa proposta de apego arquitetônico vinham os florais, exalando toda leveza e sensualidade. Pontos altos do desfile, detalhes que fizeram toda a diferença: acessórios de cabeça, franjas, saltos dos sapatos, correntes e cintos, além da brincadeira entre estampas e texturas.
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Inquestionável o apelo popular da coleção e sua capacidade enquanto desejo de consumo. Contrastando com as construções antigas resgatadas na sua criação, Dolce & Gabbana mostrou estar com seus alicerces bem firmes.