Em tempos passados, quando a mulher era reduzida apenas aos serviços domésticos, sem participação ativa na sociedade, a bolsa só servia para carregar o missal aos domingos. Agora, as bolsas tornaram-se um complemento do look e viraram um dos acessórios mais consumidos pelas mulheres.
“As mulheres contemporâneas têm uma rotina agitada, saem de casa cedo, vão para o trabalho, faculdade, curso, academia e só retornam a noite. A bolsa tem que abrigar um verdadeiro kit de sobrevivência, com cremes, escova de cabelo, maquiagem, dinheiro, óculos de sol, celular, agenda, medicamento, peças de roupa e um pouco de tudo que poderáprecisar”, afirma Vivian Tempel Wroclawski, sócia fundadora da Lebeh.
A bolsa é um objeto forte de personalidade feminina. Até mesmo o tamanho da bolsa é capaz de construir a imagem da usuária. Segundo o sociólogo Frederico Cesarino, estudioso dos pensamentos de Kaufmann, uma mulher precavida utiliza bolsas grandes, largas e cheias de divisórias para carregar tudo o que precisa e o quer não precisa. Já a mulher prática prefere uma bolsa menor para comportar poucos itens. E tem aquelas que não utilizam bolsa e são consideradas desleixadas.