A presidente da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Valéria Perillo, participa hoje, dia 17, às 16 horas, em Pirenópolis, da solenidade de assinatura da ordem de serviço para construção do Salão Paroquial da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. O evento será realizado do Cinema de Pirenópolis.
Vão assinar a ordem de serviço a Prefeitura municipal de Pirenópolis, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Diocese de Anápolis, Ministério Público Federal e Ministério Público de Goiás, além da empresa que venceu a licitação para executar a obra, que faz parte do processo de revitalização do Largo da Matriz de Nossa Senhora do Rosário, a Archaios Engenharia, Consultoria, Projeto e Restauração Ltda.
Acordo põe fim a pendência judicial
Segundo o arquiteto Sílvio Cavalcante, do Iphan, o antigo Salão Paroquial foi construído de forma irregular, na década de 60, em uma área pública. A construção do salão e do prédio dos Correios prejudicou o Centro da cidade e, principalmente, afetou o largo, que perdeu visibilidade e dificultou o acesso da população à praça. Diante disso, o Ministério Público Federal entrou com ação contra o que considerava ilegal.
“O salão cortou o Largo da Matriz em dois e agora será demolido para a construção de um novo salão, que vai liberar a praça novamente ao povo”, explicou. Conforme o arquiteto do Iphan, o impasse, que durou 15 anos, chegou ao fim graças a um acordo, formalizado com a assinatura do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre a Diocese de Anápolis e o Iphan. A paróquia de Pirenópolis está sob a jurisdição da Diocese de Anápolis.
Pelo projeto do Iphan, o novo Salão Paroquial terá mil metros quadrados, com custo de 1 milhão e 500 mil reais, recursos repassados pelo Governo do Estado, prefeitura de Pirenópolis, Iphan, Diocese de Anápolis e Paróquia de Pirenópolis. De acordo com Silvio Cavalcante, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada em 1941 como patrimônio histórico e cultural e que, em razão disso, o atual salão paroquial não poderia ter sido edificado no local onde existe hoje.
“Ele foi construído irregularmente, em área pública. Agora, com o acordo que foi feito, será demolido e construído um novo salão, de forma legal para abrir o largo novamente ao povo”, confirmou o arquiteto.
Fonte: OVG