
Vão assinar a ordem de serviço a Prefeitura municipal de Pirenópolis, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Diocese de Anápolis, Ministério Público Federal e Ministério Público de Goiás, além da empresa que venceu a licitação para executar a obra, que faz parte do processo de revitalização do Largo da Matriz de Nossa Senhora do Rosário, a Archaios Engenharia, Consultoria, Projeto e Restauração Ltda.
Acordo põe fim a pendência judicial
Segundo o arquiteto Sílvio Cavalcante, do Iphan, o antigo Salão Paroquial foi construído de forma irregular, na década de 60, em uma área pública. A construção do salão e do prédio dos Correios prejudicou o Centro da cidade e, principalmente, afetou o largo, que perdeu visibilidade e dificultou o acesso da população à praça. Diante disso, o Ministério Público Federal entrou com ação contra o que considerava ilegal.
“O salão cortou o Largo da Matriz em dois e agora será demolido para a construção de um novo salão, que vai liberar a praça novamente ao povo”, explicou. Conforme o arquiteto do Iphan, o impasse, que durou 15 anos, chegou ao fim graças a um acordo, formalizado com a assinatura do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre a Diocese de Anápolis e o Iphan. A paróquia de Pirenópolis está sob a jurisdição da Diocese de Anápolis.
Pelo projeto do Iphan, o novo Salão Paroquial terá mil metros quadrados, com custo de 1 milhão e 500 mil reais, recursos repassados pelo Governo do Estado, prefeitura de Pirenópolis, Iphan, Diocese de Anápolis e Paróquia de Pirenópolis. De acordo com Silvio Cavalcante, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi tombada em 1941 como patrimônio histórico e cultural e que, em razão disso, o atual salão paroquial não poderia ter sido edificado no local onde existe hoje.
“Ele foi construído irregularmente, em área pública. Agora, com o acordo que foi feito, será demolido e construído um novo salão, de forma legal para abrir o largo novamente ao povo”, confirmou o arquiteto.
Fonte: OVG