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<ul style="background:#f8f8f8; width:600px; margin:0px undefinedpx 10px undefinedpx; padding:0px; float:none">
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<img alt="" src="https://revistazelo.com.br/public/20140106_041009_credito-lenise-pinheiro.jpg" style="width: 600px; height: 400px;" /><span style="text-align: justify; background-color: rgb(255, 255, 255);">(Foto: Lenise Pinheiro)</span></li>
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Conhecido nacionalmente por dois papéis realizados nas novelas Torre de Babel (1998) e BelÃssima (2005), escritas por SÃlvio de Abreu, há mais de 20 anos, o ator Cacá Carvalho está vivendo um processo de tradução das obras de Luigi Pirandello para o Teatro. “"umnenhumcemmil”" é mais um projeto entre a Casa Laboratório para as Artes do Teatro e Fondazione Pontedera Teatro / Itália. O primeiro espetáculo foi "“O Homem com a Flor na Boca"”, em 1993, seguido de “A Poltrona Escura”, em 2003. Agora ele nos traz “umnenhumcemmil”, baseado no romance “"Um, Nenhum e Cem Mil"”, cuja adaptação foi traduzida pelo próprio Cacá Carvalho. Todos em parceria com o diretor italiano Roberto Bacci, o dramaturgo Stefano Geraci, além de outros profissionais da Fondazione Pontedera Teatro, na Itália.<br />
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Em “"umnenhumcemmil”", o personagem está à procura de sua real identidade, diferente da que encara diante dos outros, de si mesmo frente ao espelho e ainda de como as outras pessoas o veem. O enredo traz a história de Vitângelo Moscarda, o Gengé, que um dia diante de um espelho ouve de sua esposa um divertido comentário sobre o seu nariz que “cai” para a direita. Sem nunca ter notado este fato, ele começa a questionar-se dos porquês que ele nunca se enxergou como todos o enxergavam. Nesta busca de entender-se, ele decide fazer um autoexperimento que consiste na destruição da própria imagem social, convertendo-se de homem rico e bem-sucedido a um simples ajudante de limpeza numa casa de repouso construÃda sob seu patrocÃnio, onde ele se interna. Assim, o protagonista deixa de ser um e passa a ser nenhum.<br />
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João Almeida apresenta “(Entre)corpos” na Vila Cultural Cora Coralina
Exposição em Goiânia propõe leitura visual sobre memória, tempo e presença a partir de registros de troncos de árvores urbanas