Nada Mao

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Nanjing Road é considerada uma Times Square chinesa pela quantidade de lojas mundialmente famosas e pelo intenso tráfego de pessoas (Foto: Divulgação )</li>
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<em>Por Felipe Ungarelli</em></div>
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A China se reinventou após um período de 27 anos fechada ao comunismo de Mao Tsé-Tung. O período serviu para o fortalecimento da identidade cultural chinesa e distanciamento das inovações capitalistas, no século XX. Porém, com a abertura econômica do país, uma nova China surge e se impõe no mercado mundial. A mistura entre tradição e modernidade resultou em um lugar incrível para se conhecer.</div>
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São mais de 3 mil anos de história da civilização chinesa, passando por várias guerras e longos períodos de fome. No entanto, a busca pela sobrevivência e marcação de território resultaram em construções enormes e culinária fantástica, preservada até hoje.</div>
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Xangai</div>
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Qibao, em Xangai, preserva a arquitetura tradicional (Foto: Divulgação )</li>
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É só descer no Aeroporto de Pudong para perceber que a China não é feita de construções em madeira com telhados coloridos e ornamentados. A cidade mais populosa do mundo é um portal para o futuro, cercada de arranhas-céus e propagandas luminosas por todos os lados. A Nanjing Road, considerada uma Times Square chinesa, impressiona pela quantidade de lojas mundialmente famosas e pelo intenso tráfego de pedestres.</div>
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Ao final dela surge o famoso Bund. Uma vasta área de onde se tem uma vista privilegiada dos imponentes e iluminados prédios comerciais de Xangai, às margens do Rio Huangpu. A vista, no entanto, costuma ser prejudicada durante o verão chinês. O clima tropical de monções e a poluição industrial deixam a cidade completamente nublada e os topos das altas construções desaparecem entre as nuvens. Sempre bom ter um guarda-chuva em mãos.</div>
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Xangai é uma cidade que se modernizou para facilitar a vida corrida de seus mais de 24 milhões de habitantes. Um cartão recarregável pode ser usado para o deslocamento de metrô, táxi, ônibus, trem e até navio. E, realmente, é gente que não acaba mais. Seja no trânsito, no metrô, nos mercados e nos pontos turísticos, há multidões em todos os lugares.</div>
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As regiões históricas do Yuyuan Garden e Qibao preservam a arquitetura tradicional chinesa. São construções com quase 500 anos de história, bastante conservadas, e possuem templos budistas abertos para visitação. O templo de Jing’an impressiona pelos telhados dourados e possui uma escultura da deusa da misericórdia Guanyin, com mais de seis metros de altura.</div>
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Yuyuan Garden é, também, uma construção histórica chinesa (Foto: Divulgação )</li>
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Pequim</div>
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A capital chinesa segue a mesma linha de Xangai. Com mais de 20 milhões de habitantes e bastante turística, Pequim guarda grande parte da história das dinastias chinesas. Não é à toa que a Cidade Proibida, fortaleza dos imperadores chineses e moradia de Mao Tsé-Tung no período comunista, recebe cerca de 70 mil turistas por dia. São mais de 10 mil cômodos, cercados por muros altíssimos, que abrigam objetos históricos, incluindo tronos dos imperadores.</div>
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Em frente à Cidade Proibida está a imensa Praça da Paz Celestial, sede do poder chinês e conhecida pelo massacre de estudantes que se manifestaram contra o governo comunista. O retrato de Mao, na entrada da Cidade Proibida, é voltado para a praça, que é repleta de monumentos e bandeiras da China.</div>
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O Palácio de Verão, onde os imperadores costumavam ter momentos de lazer com suas famílias, é outro ponto turístico bastante visitado em Pequim. Belas construções, cheias de detalhes, cercadas pela natureza e pelo lago Kunming.</div>
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Em 2008, a China teve a oportunidade de mostrar ao mundo sua modernidade durante os Jogos Olímpicos de Pequim. O Parque Olímpico virou um centro turístico, já que abriga obras maravilhosas de engenharia, como o Estádio Olímpico de Pequim, considerado a maior escultura em aço do mundo, e o Parque da Natação, local em que ocorreram os esportes aquáticos.</div>
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No entanto, para conhecer a principal maravilha chinesa, é preciso viajar um pouco mais de uma hora. A Muralha da China é um símbolo histórico milenar, palco de guerras importantes na consolidação do território chinês. São mais de 21 mil quilômetros de extensão, com vários trechos destruídos. Os pontos mais visitados e bem conservados são Badaling e Mutianyu, próximos de Pequim. O acesso pode ser feito a pé ou por teleférico.</div>
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Com mais de 21 mil quilômetros, Muralha da China é um dos símbolos do país (Foto: Divulgação )</li>
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Cultura</div>
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Apesar da atual influência ocidental, os chineses preservaram algumas tradições de seus antepassados. Casas de chá e de massagem são comuns nas ruas das grandes cidades.</div>
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Outro ponto marcante da China é sua culinária. Vai muito além dos exóticos e recriminados espetinhos de escorpião. Arroz e macarrão estão presentes na maioria dos restaurantes. Há carnes para todos os gostos, inclusive de pato, alimento tradicional que costuma aparecer nos cardápios assado e com cabeça. O diferencial chinês fica por conta dos temperos. A pimenta é bastante apreciada, assim como o molho agridoce. E não faltam frutas, verduras, legumes, brotos e cogumelos nas refeições.</div>
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Apesar do mandarim ser completamente diferente das línguas ocidentais, as grandes cidades estão preparadas para receber estrangeiros e por todos os lados há placas com tradução em inglês. Xangai e Pequim ainda oferecem diversos parques, museus, feiras e mercados. Ambas as cidades possuem zoológicos com espécies do mundo inteiro, incluindo o raro urso panda. Uma variedade de bares e boates agita a vida noturna e completa um interessante roteiro pelo oriente.</div>
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<em> Matéria publicada na 33ª edição da Revista Zelo</em></div>
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