Exposição Fé e Ferro

<div>
<div style="text-align: justify;">
<div>
Fé e Ferro é o nome da exposição de esculturas que a artista plástica Bete Ferrarezi lança no próximo dia 25 de abril, às 20 horas, no Deck Norte Shopping, em Brasília. Aberta à visitação no período de 26 de abril a 20 de maio, das 10 às 21 horas, a mostra é protagonizada pelo elemento ferro. A curadoria é de Bisser Nai, produção Kell Motta, assessoria técnica de Massimo Massaglia e projeto iluminação de Carmen San Thiago.</div>
<div>
 </div>
<div>
As esculturas evidenciam as estruturas internas que sustentam objetos e edificações, e permitem olhar por dentro do que resta após as transformações de um evento extremo. Algumas obras parecem estar em processo de reação à nova realidade. O contexto é de incerteza e os riscos não podem ser inteiramente controlados. </div>
<div>
 </div>
<div>
Em forma de pirâmide, a torre simboliza poder de decisão hierárquico, mas sofre inversão, cujo equilíbrio é pouco provável. Na procura de novo equilíbrio começa um processo de interação e cooperação para que as formas se sustentem. </div>
<div>
<div>
<img alt="" src="https://revistazelo.com.br/public/20130419_071204_peca1.jpg" style="width: 600px; height: 774px;" /></div>
<div>
São 10 peças utilizando ferro, sucata, cimento e tinta. O Deck Norte Shopping fica na SHIN CA 1 Bloco A, Lote A – Lago Norte. Mais informações pelo telefone (61) 9967-5686.</div>
<div>
 </div>
</div>
<div>
<strong>Conceituação</strong></div>
<div>
 </div>
<div>
O projeto fala de adaptações e transformações causadas por mudanças imprevistas. É uma reflexão sobre a capacidade de adaptação, aprendizado e resiliência, gerando novas e inesperadas formas. </div>
<div>
A inversão e o deslocamento das funções e formas provocam uma sensação lúdica, como a pirâmide invertida que se mantém erigida porque procura apoio em outros objetos; a escultura que sustenta duas esferas por um fio; outra cujas partes se entrelaçam e outras que simplesmente se acomodaram.</div>
<div>
 </div>
<div>
Em uma sociedade em que os riscos não podem ser inteiramente controlados surgem as incertezas e a necessidade de inventar. Com a conectividade aumentada em espaço virtual, a troca e cooperação se tornam recursos potenciais e a sustentabilidade pode ser distribuída, aberta a novas condições sociais e tecnológicas, como a constituição de redes descentralizadas e criadoras. O sentido desse movimento aponta para múltiplos caminhos e não apenas o que foi previsto ou instituído originalmente. </div>
<div>
 </div>
<div>
Questões e temas subjacentes à exposição remetem à condição da vida contemporânea, com transformações ambientais que geram eventos extremos, imprevisíveis para os quais a ciência ainda não tem explicações suficientes, soluções e ainda não controla. Não temos o cenário completo. </div>
<div>
No lugar da destruição, a exposição focaliza algo em movimento que não tem racionalidade física e pretende provocar, assim o, o lado lúdico das obras e questionamentos acerca da veracidade que assumem no fim de um movimento.</div>
<div>
 </div>
<div>
<strong>Sobre a artista</strong></div>
<div>
 </div>
<ul style="background:#f8f8f8; width:200px; margin:0px 0px 20px 20px; padding:0px; float:right">
<li style="list-style:none; text-align:center">
<img alt="" src="https://revistazelo.com.br/public/20130419_065349_bete-bete.jpg" style="width: 200px; height: 277px;" /></li>
<li style="list-style: none; padding: 5px; text-align: center;">
Bete Ferrarezi (Foto: Divulgação)</li>
</ul>
<div>
Bete Ferrarezi, artista plástica, é natural de São Paulo e mudou-se para Brasília em 1996 quando ingressou no governo Federal como especialista em políticas públicas. É doutora em Sociologia pela Universidade de Brasília.</div>
<div>
 </div>
<div>
Em 1997 deu início às esculturas em cimento em Brasília com Denise Nachif. No atelier Lourenço de Bem, entre 2009 e 2011, trabalhou com papel machê e arte fogo, com inspiração na adaptação da natureza e nas questões contemporâneas como a sustentabilidade e as redes. Impulsos Complexos foi sua primeira exposição individual.</div>
<div>
 </div>
<div>
No ano de 2012, experimentou o ferro e a sucata, em continuidade à pesquisa sobre relações entre os artifícios humanos e a natureza, abordando a mudança plástica de estados, formas e funções nas esculturas.  </div>
<div>
 </div>
<div>
Seu portfólio contempla exposições individuais e coletivas em diferentes espaços de Brasília, como Galeria Lourenço de Bem, Fundação Universa, Superior Tribunal de Justiça, Palácio do Buriti; além de uma exposição na Unicamp/SP.</div>
</div>
</div>
<div>
 </div>

Leia também:

ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Fique por dentro das atualizações do Portal Zelo!
Inscreva-se em nossa newsletter e receba reportagens e outros conteúdos imperdíveis semanalmente diretamente no seu e-mail.

Gostaria de receber notificações da Zelo?

Este site utiliza cookies

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.